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Em processo turbulento, Inter começa a eleger o novo presidente

Com votação apenas entre os conselheiros, 1º turno começa nesta quinta e indica na sexta candidatos que vão ao 2º turno

Inter deve ter eleição adiada para 2021 | Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

“A marca desta eleição é a traição”. Com essa frase, um influente e experiente conselheiro colorado resumiu o processo eleitoral atual do Inter. Hoje, no início do primeiro turno, é impossível prever quais serão as duas chapas que passarão para a segunda etapa, em 15 de dezembro, quando aí sim será dos associados a tarefa de eleger o conselho de gestão, que inclui o presidente, que administrará o clube pelos próximos três anos.

A votação dos conselheiros começa hoje à tarde e se encerra amanhã, às 17h, por meios digitais. Os 339 representantes aptos a votar sequer precisam ir ao Beira-Rio, o que deve diminuir a abstenção. O resultado oficial, segundo estimativas da comissão eleitoral, deve ser divulgado amanhã, uma hora após o fim do pleito. Com maior ou menor intensidade, os integrantes das quatro chapas participaram da gestão colorada nos últimos anos.

A nominata que representa a Situação é liderada por Guinther Spode, desembargador que passou pela direção em vários momentos dos últimos 15 anos, sem protagonismo. Ele encabeça uma coalizão que perdeu força ao longo do ano, mas que ainda conta com o Inter Grande, maior movimento político do clube, de Fernando Carvalho e Giovanni Luigi. Os ex-presidentes não entraram na campanha do primeiro turno, mas devem aparecer no segundo, se Spode chegar lá.

Alessandro Barcellos, que foi vice de futebol até dois meses atrás, é o representante principal de uma chapa que reúne três importantes movimentos: o Convergência, o Inove e o Academia. Segundo pesquisas de opinião dos próprios candidatos, Barcellos é o favorito a vencer a eleição se a disputa chegar ao “pátio”, ou seja, ao segundo turno.

José Aquino Flores de Camargo também esteve na gestão Medeiros. Depois, foi eleito presidente do Conselho Deliberativo, cargo que deixou para montar uma chapa e tentar ser presidente do Inter. Ele é apoiado por alguns movimentos menores e por dissidentes de praticamente todas as chapas, tais como Roberto Siegmann e José Amarante.

Por fim, Cristiano Pilla Pinto é o candidato do Povo do Clube, movimento que nasceu nas arquibancadas do Beira-Rio. Apesar de contar com um bom número de conselheiros eleitos, o grupo tem poucas chances de ir ao segundo turno porque corre sozinho, de forma independente.

Fabrício Falkowski