Como toda a equipe colorada, o artilheiro do Inter, Thiago Galhardo, também caiu de rendimento nas últimas partidas. Sob o comando de Abel Braga, o time ainda não venceu uma partida pelo Brasileirão e foi eliminado da Copa do Brasil pelo América Mineiro. Por isso, todo elenco vê o jogo contra o Boca Juniors, nesta quarta-feira, às 21h30min, no estádio Beira-Rio, como a hora da reação.
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Na visão do artilheiro do time, o pouco tempo para treinar e o momento delicado da temporada influenciaram na sequência de atuações ruins. "O Abel é um cara muito bom. Todo trabalho demanda tempo e jogando de três em três dias isso fica mais complicado. Quem sabe nessa partida de quarta-feira a gente possa juntar um boa atuação com uma vitória. Mais importante do que jogar bem é vencer neste momento", projetou.
O treinador, no entanto, não estará na casamata no jogo contra os argentinos, em razão de ainda não ter se curado da Covid-19.
Sobre a troca entre os estilos do novo técnico e do antigo, o argentino Eduardo Coudet, Galhardo reconheceu as diferenças, mas vê como algo natural entre dois comandantes de pensamentos diferentes. "De fato existe uma mudança e isso é notório para todos nós. A caída de rendimento é do grupo todo, quando eu estava em um momento espetacular, éramos todos nós", indicou.
O centroavante, que esteve presente na última convocação da Seleção Brasileira de Tite, reconheceu que não vem fazendo bons jogos – está há cinco jogos sem marcar – lamentou os erros nas penalidades e garantiu que não irá se intimidar por isso.
"Pênalti só vai errar quem bate. De 10, fiz 8. Os últimos dois não fiz, talvez tenha faltado um pouco de confiança, sou um ser humano, pode acontecer. Mas se tiver amanhã, vou colocar na rede", garantiu. "As críticas e os elogios eu procuro não me deslumbrar nem quando vivia um momento mágico. Eu penso que não sou tão bom quanto diziam e nem tão ruim como estão dizendo."
Correio do Povo