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Especial

Guerrero admite constrangimento por jejum de gols

Principal jogador colorado em 2019 marcou apenas um gol nesta temporada

Atacante ainda reclamou da marcação dos zagueiros adversários | Foto: Ricardo Duarte / Internacional / CP

Paolo Guerrero encerrou 2019 como o principal jogador do Inter. Seus gols, principalmente na reta final do Campeonato Brasileiro, garantiram o time colorado na Libertadores. Porém, o centroavante não começou a nova temporada no mesmo ritmo. Além de ter marcado apenas um gol em 2020, suas atuações estão abaixo do nível que a torcida acostumou-se a ver. Político, Guerrero evita reclamar, mas o esquema preparado por Eduardo Coudet não tem favorecido as suas características.

O peruano é um centroavante técnico. Serve como um bom pivô, mas nunca jogou fixo dentro da área adversária. Gosta de movimentar-se e participar mais do jogo, fazendo tabelas com os companheiros de setor ofensivo. Por isso, tem dificuldades quando não tem companhia. Depois do jogo contra o Tolima, quarta-feira, no qual não marcou mais uma vez, ele admitiu que está constrangido com o jejum e reclamou da marcação dura que vem sofrendo dos zagueiros.

“Claro que fico um pouco chateado (com a falta de gols). Mas os zagueiros também não me deixam virar? Se viro, fica muito fácil para mim. Vou poder servir algum dos meus companheiros ou finalizar para o gol. Mas eles não me deixam virar. Esse é o jogo que estão fazendo”, afirmou Guerrero, que segue: “O professor (Coudet) me pede para ficar como nove e isso também dificulta um pouco. Sou um nove fixo e isso é mais difícil, pois quando a bola chega têm dois zagueiros ali marcando. Mas precisamos trabalhar, se adaptar e se entrosar. Eu trabalho para ajudar e quando não marco (gols), fico um pouco mais desesperado”, disse.

Apesar da má fase, Guerrero é considerado fundamental pelo técnico. Tanto que entregou a ele a braçadeira de capitão quando D’Alessandro não está em campo. Na semana passada, inclusive, o Inter anunciou a prorrogação do seu contrato, que agora vai até dezembro de 2021. “Estou tendo aproximação dos companheiros, principalmente nos jogos em casa.

Fora, eles ajudam mais na marcação. Agora, é preciso trabalho para entrosar. Tenho que ler os movimentos deles e eles os meus. Vamos seguir trabalhando”, disse o peruano, que foi alvo do assédio do Boca Juniors, da Argentina, no início da temporada.

Fabrício Falkowski