person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Inter adota estratégia arriscada no caso dos e-mails falsos

Auditor deve concluir inquérito sem oitivas de colorados e clube pode enfrentar novo rebaixamento

Piffero e outras quatro pessoas não compareceram às convocações do auditor do STJD | Foto: Guilherme Testa / CP Memória
Se não comparecer às convocações do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para esclarecer o caso dos e-mails falsos é uma estratégia de defesa do Inter, ela está se mostrando equivocada até agora. Pelo menos, na avaliação do auditor Mauro Marcelo, que esteve em Porto Alegre nessa quarta-feira para ouvir o ex-presidente Vitorio Piffero, o ex-vice jurídico Giovani Gazem e mais três advogados do clube que trabalharam no processo Victor Ramos. É a segunda vez que os representantes do Inter não falam quando convocados pela entidade.

Depois de não ser atendido por qualquer um dos cinco convocados — conforme antecipou o Correio do Povo em sua edição de quarta-feira —, o auditor do STJD voltou para São Paulo e disparou pelas redes sociais: Playing with fire (brincando com fogo, em uma tradução livre). Em total desrespeito à Justiça Desportiva, os 5 intimados do SCI não compareceram. O inquérito será concluído sem oitivas”, afirmou Mauro Marcelo via Twitter. Ele está encarregado pelo STJD de finalizar um inquérito que investiga a falsificação dos e-mails anexados pelos advogados do Inter no processo Victor Ramos.

Novo rebaixamento não está descartado

Marcelo deve concluir o trabalho nos próximos dias sem a versão dos colorados. Apesar de não se manifestar publicamente, Mauro Marcelo deverá confirmar que o Inter, no mínimo, utilizou documentos falsos em um processo do STJD. E apenas isto já é passível de punição. Com base neste inquérito, o procurador geral do STJD deverá denunciar o Inter. Então, clube, dirigentes e advogados serão julgados com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva e nos estatutos da Fifa com consequências imprevisíveis. Nem um novo rebaixamento pode ser descartado neste caso.

Fabrício Falkowski