O Inter optou por não processar Vitorio Piffero e os demais dirigentes de sua gestão na esfera civil em busca de um ressarcimento financeiro dos prejuízos que teriam sido causados ao clube entre 2015 e 2016. Ao menos não neste momento. Após consultar formalmente pelo menos dois grandes escritórios de advocacia especializados, os dirigentes optaram por aguardar o julgamento do processo na esfera criminal, que corre desde o ano passado.
Ou seja, a intenção que Marcelo Medeiros mantinha silenciosamente desde a divulgação da investigação, de ao menos ingressar com a ação contra Piffero na esfera civil, não se confirmará. Essa tarefa caberá, provavelmente, dependendo da celeridade do processo criminal, ao próximo presidente do clube, que será eleito no final deste ano.
Piffero e outros dirigentes que participaram da gestão 2015/2016 já foram formalmente denunciados pelo Ministério Público, após investigações de mais de um ano. Segundo o conjunto de denúncias dos núcleos de finanças e patrimônio e de futebol, que já foram aceitas pela Justiça, pelo menos R$ 13.134.178,26 teriam sido desviados pelos dirigentes naquela época. O processo corre na 17ª Vara Criminal de Porto Alegre sem data para julgamento.
Fabrício Falkowski