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Inter defende suspensão do Gauchão por tempo determinado: "Questão de saúde pública"

Vice-presidente de Futebol do Colorado, Alessandro Barcellos, quer ações preventivas para diminuir os efeitos do Covid-19

Colorado venceu o São José na última rodada | Foto: Ricardo Duarte

O Inter defende nesta segunda-feira, em reunião da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) com clubes e dirigentes, a suspensão do campeonato gaúcho como medida de contenção à pandemia de Covid-19. De acordo com o vice-presidente de Futebol do Colorado, Alessandro Barcellos, o posicionamento do time segue medidas já tomadas no país, na América do Sul e do mundo. “Esperamos uma solução melhor e mais rápida, é importante que a gente já comece a tomar ações preventivas para diminuir os efeitos. Levamos a posição de que se pare para que a gente possa ter esse cuidado com a saúde pública”, avaliou. Conforme o dirigente, o ideal seria que a descontinuação dos jogos do estadual por um prazo determinado, com data já marcada para voltar. Assim, argumenta, o clube poderá se organizar e repensar suas atividades. 

“É importante que a gente tenha um planejamento neste período. Precisamos ter esse calendário decidido para que gente não perca o que já temos. A partir disso vamos avaliar o nosso cronograma”, disse, ressaltando que espera que a o adiamento das partidas da Copa Libertadores seja estendido devido “à gravidade e às notícias de que temos lido de aumento de casos na América do Sul”.

Sobre o fato da rodada desse domingo ter sido mantida, Barcellos avaliou que a medida de se jogar sem torcida e com portões fechado foi de última hora. Na vitória por 4 a 1 contra o São José, Barcellos afirmou que o Colorado apenas “cumpriu o calendário e as determinações da Federação”. “Foi um jogo disputado, numa condição diferente para nós que temos treinado em gramados normais. Necessita de um período de adaptação dentro da própria partida. O time conseguiu fazer isso”, comentou.

A suspensão do Gauchão deve ser defendida pela maioria dos entes que participam da reunião. Caso não ocorra, o técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, já comentou da possibilidade do Tricolor fazer uma greve e se recusar a entrar em campo. Barcellos avaliou a possibilidade. “Falo como dirigente: um clube de futebol não faz greve, o Internacional não fará. Nós vamos com uma posição firme para que o campeonato pare, o restante são conjecturas que a gente pode avaliar da forma que quiser”, apontou. 

Pelas redes sociais, o volante argentino Damián Musto questionou as autoridades do futebol. “O que vocês estão esperando? Pare tudo, filhos da p***! Eles brincam com a vida das pessoas como se fosse um videogame. Pare antes que seja tarde demais!”, escreveu o camisa 5 do Inter nas redes sociais.

 

Correio do Povo