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Inter deve lançar edital para remodelar o Gigantinho

Sucateado e com pouca utilização ginásio gera despesas e destoa do Beira-Rio

Estrutura abrigará o público mais vulnerável, com dificuldade na prevenção e tratamento do Covid-19 | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

Sucateado e praticamente sem utilização, o Gigantinho virou um problema para o Inter. Ao contrário do Beira-Rio, reinaugurado em 2014, o ginásio tem aparência envelhecida e representa gastos para o clube, que precisa despender na manutenção do local. Porém, essa situação pode estar prestes a acabar. Provavelmente até o final da próxima semana, o clube publicará um edital chamando empresas para investirem na remodelação do equipamento. A ideia é fazer com o Gigantinho um negócio semelhante ao realizado para viabilizar a reforma do Beira-Rio.

Ou seja, os investidores bancariam a reforma e ganhariam, em troca, o direito de explorar o local por um período determinado em contrato, que pode ser 20 ou 25 anos. Ou menos. Após este período, ele voltaria para o clube, que passaria a lucrar com a sua utilização. “Estamos abertos a propostas. Atualmente, o Gigantinho destoa do Beira-Rio, mas o objetivo é ter em breve um ginásio novo, remodelado, que orgulhe os colorados e a cidade de Porto Alegre, além de render alguma receita aos cofres do clube”, observou o 1º vice-presidente colorado, Alexandre Chaves Barcellos.

Já há um projeto para o ginásio, que poderá ser usado como base para as ofertas. Estima-se que sejam necessários cerca de R$ 20 ou R$ 25 milhões para reformar o local, que ficaria pronto para receber eventos esportivos e artísticos, como shows e feiras. A obra poderia ficar pronta em um prazo inferior a dois anos. Antes de tudo, porém, o modelo de negócio deve ser aprovado pelo clube, incluindo a sua tramitação no Conselho Deliberativo.

As regras do edital serão conhecidas na próxima semana, mas deverão ser flexíveis. “O básico é parar de gastar e começar a arrecadar, além de agregar um patrimônio ao clube no futuro. É uma área nobre, que precisa ser rentabilizada”, avalia Alexandre Chaves Barcellos.

Fabrício Falkowski