“O Inter já tem um bom grupo. Está em um estágio que não precisa contratar muitos jogadores. Ou seja, precisa priorizar a qualidade, mesmo em detrimento da quantidade”, afirma o diretor executivo, Rodrigo Caetano, que também disse que o Inter precisa apostar “na boa relação que tem com outros clubes” para trazer peças novas e colocá-las à disposição de Odair Hellmann.
Assim foi alinhavada a contratação do atacante Neílton. Ele tem contrato com o Vitória até junho de 2020, mas o Inter está ultimando os detalhes para trazê-lo para preencher com algum ganho a lacuna deixada com a saída de Rossi. Para compensar o clube baiano, o Inter vai mandar Andrigo, meia de 23 anos que atuou no último Brasileirão com a camisa do Sport - que foi rebaixado. Se a troca se concretizar, Neílton desembarca em Porto Alegre em janeiro com o valor dos direitos econômicos fixados. Ou seja, em dezembro, se o Inter quiser ficar com ele, terá que pagar uma quantia ao Vitória.
Wellington Silva
O Inter também está prestes a prorrogar o empréstimo de Wellington Silva, que pertence ao Fluminense. O atacante, que foi bastante atrapalhado por uma série de lesões ao longo da temporada, encerrou o Brasileirão como uma das principais opões do técnico para o setor ofensivo, despertando o desejo nos dirigentes de estender a sua permanência no clube.
O Fluminense, que vive uma situação financeira quase desesperadora, deve facilitar o negócio, livrando-se do salário do atacante, que foge do padrão estabelecido pelo clube carioca. Por enquanto, não está prevista a ida de algum jogador do Inter para o Rio de Janeiro, mas essa hipótese não está descartada. Os dirigentes, principalmente após a saída de Leandro Damião, concentram-se na contratação de um centroavante.
Fabrício Falkowski