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Verão

Especial

Inter faz esforço para dar ao Gre-Nal clima de jogo comum

Clube prepara diversas medidas para aliviar o impacto da ausência de torcida no Gre-Nal, caso seja mesmo no Beira-Rio

| Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

Ainda nem se sabe se o Gre-Nal da próxima quarta, que reinaugura o Gauchão, será mesmo no Beira-Rio – a volta do futebol em Porto Alegre ainda precisa do aval da prefeitura –, mas se for, o Inter que fazê-lo em um estádio que lembre minimamente o de antes da pandemia. Ou seja, quer ter barulho, apupo e clima de jogo, mesmo que os torcedores estejam ausentes.

O exemplo de outros países também está sendo levado em consideração pelos dirigentes colorados, mas a própria pandemia dificulta ou impede alguns dos planos conjeturados. O certo é que o sistema de som do BeiraRio simulará os sons de uma partida de futebol. Operado por um DJ, ele apresentará comemoração de gol e cânticos da torcida. Além disso, as arquibancadas serão adornadas com materiais das torcidas organizadas e do próprio clube, criando um ambiente mais agradável para quem está assistindo ao jogo pela televisão. Serão usadas bandeiras, faixas e todos os outros materiais habituais.

“Temos dois objetivos principais nesse projeto. Em primeiro lugar, o de fornecer um espetáculo e uma experiência melhor para as torcidas, principalmente para a do Inter, que estará assistindo à partida da casa. Em segundo, entregar um clima especial para o time, acolhendo os jogadores de uma forma especial”, observa o vice de marketing do Inter, Nelson Pires.

Dar clima de jogo a um estádio vazio, porém, não é tarefa simples. Além da limitação orçamentária – a crise financeira do Inter, que já era grande, foi aprofundada pela pandemia –, é preciso conciliar os direitos de cada parte envolvida. Além dos dois times em campo, há os patrocinadores, a emissora de televisão que fará a transmissão, a Brio (empresa que administra parte do Beira-Rio) e a própria Federação Gaúcha de Futebol (FGF). 

A indefinição sobre a realização do jogo em razão do avanço da pandemia em Porto Alegre é outro empecilho. “A verdade é que ainda não sabemos com 100% de certeza que o jogo ocorrerá no Beira-Rio. Sendo assim, fica complicado de negociar com os patrocinadores. Ninguém pode afirmar quanto e que tipo de exposição haverá”, segue o vice de marketing colorado, que promete: “O Beira-Rio tem algumas vantagens, como a acústica, e os sistemas de som e iluminação. Vamos trabalhar isso para dar aos jogadores e aos torcedores em casa a melhor experiência possível”.

Fabrício Falkowski