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Inter formaliza hoje pedido pelo VAR nas últimas rodadas do Brasileirão

Chance de solicitação ser atendida é quase nula apesar de apoio de outros clubes

Inter formaliza hoje pedido pelo VAR nas últimas rodadas do Brasileirão | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória
Na reta final do Campeonato Brasileiro, as arbitragens ganharam um protagonismo impróprio e exagerado, mais notadamente nos jogos do Inter. Se na rodada retrasada, o juiz atrapalhou ao marcar um pênalti que não houve para o Vasco da Gama, propiciando o empate, neste domingo, o time colorado foi beneficiado: o árbitro enxergou pênalti em Rossi, que D’Alessandro cobrou e decretou a virada sobre o Atlético-PR. O tema segue na pauta nesta terça-feira, quando o presidente Marcelo Medeiros viaja ao Rio de Janeiro para oficialmente solicitar para a CBF que a arbitragem por vídeo seja utilizada nas derradeiras seis rodadas do Campeonato Brasileiro.

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Medeiros levará consigo um documento com a assinatura de outros presidentes de clubes que disputam o Brasileirão. A princípio, apenas o Vasco da Gama havia se recusado a participar do movimento. Ontem, outros clubes não confirmaram o apoio, incluindo o Atlético-PR.

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“O presidente (Medeiros) está liderando esse movimento. Muitos dirigentes já são favoráveis. Agora, talvez a CBF não queira até por não estarem preparados para implantar o VAR. De qualquer forma, acho que no ano que vem não pode faltar”, enfatizou o vice de futebol, Roberto Melo.

Reclamação palmeirense 

O presidente do Palmeiras, que lidera o Brasileirão, também comentou o assunto e apontou o Inter como maior beneficiado pelos erros dos árbitros da competição. “Foi um erro grave o que ocorreu ontem a favor do Inter. Não é admissível que isso continue a acontecer. A arbitragem não pode ter influência marcante em uma fase decisiva do campeonato e justamente após as várias declarações dos dirigentes do Inter, que coincidentemente é o time mais beneficiado por erros de arbitragem”, enfatizou Maurício Galiotte, ontem.

De qualquer forma, a chance de o pleito do Inter ser atendido pela CBF agora é quase nulo. O maior empecilho é o dinheiro. Os clubes acham que é a entidade promotora da competição que deve arcar com os cerca de R$ 50 mil que são necessários por jogo. A CBF, porém, não aceita arcar com os custos. Outra dificuldade é que não há infraestrutura e nem árbitros treinados suficientes para ter VAR em todos os dez jogos de cada rodada, principalmente naqueles que ocorrem simultaneamente.

Fabrício Falkowski