Os derradeiros dias de 2023 devem definir uma novela na qual o Inter se viu envolvido, ainda que, pelo menos oficialmente, negue ter protagonismo. Desde a semana passada, quando surgiu a informação de que o clube estaria em negociações avançadas com o atacante Rafael Santos Borré, o torcedor colorado experimentou tanto o entusiasmo como a resignação.
Na sexta-feira, a rádio Caracol, da Colômbia, afirmou que o atacante de fato havia sido procurado pelo clube gaúcho, mas rejeitado a oferta. Mais do que isso, a família do atleta não desejaria deixar a Europa neste momento – Borré pertence ao Frankfurt, mas está emprestado ao Werder Bremen, ambos da Alemanha. Ontem, no entanto, surgiram na Argentina – o colombiano destacou-se jogando pelo River Plate – informações no sentindo contrário. Repórter do jornal Olé, Juan Pablo Méndez publicou nas redes sociais que o jogador estaria muito perto do Beira-Rio e o acerto por quatro anos poderia acontecer nos primeiros dias de 2024. Procurados, os dirigentes colorados não confirmam o interesse no atacante. Mas tão pouco negam.
Em termos de gols, Borré já viveu dias melhores. Pelo River, terminou a temporada 2020 com 18 gols e no ano seguinte com 16. No seu primeiro ano na Alemanha, jogou 45 vezes e marcou em 12 delas. Mas nas temporadas 2022/23 e 2023/24, o rendimento caiu: são 3e4 gols respectivamente. Sem saber se o colombiano será ou não novo reforço no Beira-Rio em 2024, os dirigentes colorados também tendem a lidar com outra situação: o interesse de outros clubes por Maurício.
Destaque ao longo do ano no Inter, o jogador teria entrado no radar do Palmeiras, que pode fazer uma oferta nos próximos dias. Ainda que a ideia seja permanecer com ele no elenco, a direção não descarta uma negociação, desde que ela parta de 8 milhões de euros (R$ 43 milhões) por 60% dos direitos do atleta. De oficial mesmo por enquanto, só a saída de Dalbert. Nesse final de semana, o clube confirmou que entrou em acordo com o lateral para encerrar o vínculo de forma antecipada. O destino do atleta pode ser o São Paulo.
Correio do Povo