Com informações do repórter Fabrício Falkowski
Em crise desde a eliminação no Campeonato Gaúcho para o Juventude, o Inter iniciará neste sábado a sua trajetória no Brasileirão 2024. O compromisso será contra o Bahia, às 18h30min, no Beira-Rio. Uma das preocupações do técnico Eduardo Coudet, além dos desfalques, é retomar a dinâmica que dava vitórias à equipe.
"Eu sinto o apoio de todos, dos jogadores. Tenho de reconhecer que não gosto do atual momento, mas o que posso fazer é trabalhar para que o time retome a dinâmica futebolística e um bom nível individual. A competição interna nos ajuda a recuperar a individualidade. Sem fluidez futebolística não conseguimos o resultado que queremos”, analisou após o empate contra o Real Tomayapo.
Coudet reconhece a queda de rendimento, mas aponta a falta de gols como o principal motivo para a crise. Nos últimos quatro jogos, incluindo o empate por 0 a 0 com o Real Tomayapo, o Inter marcou apenas um gol. “O problema que o time teve hoje (quarta-feira) foi fazer o gol. Nos últimos quatro jogos, fizemos apenas um. Não é que não tenhamos as situações, mas não estamos convertendo”, afirmou.
Após a partida, ele conversou com os jogadores. De acordo com relatos, a sua principal cobrança foi para o time repetir nos jogos o desempenho dos treinos.
Sem a espinha dorsal
O treinador colorado não contará com os seus dois principais jogadores nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro. Além de Valencia, que deve retornar somente no início de maio, ele também perdeu Alan Patrick, que sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda nos primeiros minutos do segundo tempo da partida contra o Real Tomayapo.
Ele foi substituído e deixou o Beira-Rio com dificuldades para caminhar. Nessa quinta-feira, o clube confirmou a lesão, mas não forneceu uma previsão de retorno. Afirmou apenas que ele será desfalque “nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro”. Com isso, aumentam os problemas para Coudet montar a equipe para a estreia, amanhã, contra o Bahia.
Aránguiz, que passou por uma cirurgia ocular, também deve ficar de fora. Assim, o técnico colorado perderá a espinha dorsal da equipe justamente no momento de maior contestação ao seu trabalho. “Estávamos jogando melhor, tenho que reconhecer isso. Vamos avaliar individualmente e seguir trabalhando. A pressão estará em mim, e eu assumo”, disse.
Correio do Povo