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Inter pode ser desclassificado do Brasileirão em caso de novo doping

Clube aguarda divulgação de resultados de teste realizado pelo controle de dopagem da CBF

Inter pode ser desclassificado do Brasileirão em caso de novo doping | Foto: Ricardo Duarte / Inter / CP Memória
* Com informações da AE

Os bastidores colorados irão ferver nas próximas duas semanas. Tudo porque, em virtude dos flagrantes feitos em Nilton e Wellington Martins, a comissão de controle de dopagem da CBF resolveu antecipar a aplicação de testes antidoping 
(exames fora de partida) em praticamente todo o grupo colorado na última terça-feira. Segundo Fernando Solera, chefe da comissão, não estava previsto para este ano, no Inter, a realização da bateria de exames. Em razão dos casos de dopingo de Nilton e Wellington, se antecipou para ajudar a CBF e o clube colorado a elucidar o caso.

Fernando diz que os resultados devem sair em 10 dias e caso apareça algum outro resultado positivo, a CBF, irá adotar as medida cabíveis, como por exemplo a perda de pontos ou até uma eventual desclassificação. Ele explica que este ano os testes foram realizados em todo o elenco do Atlético-MG e do Bahia, por exemplo. É uma rotina, ele diz.

Nilton e Wellington são denunciados no STJD

Os volantes Nilton e Wellington foram denunciados na última quinta-feira pela procuradoria ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após serem flagrados em exames antidoping realizados em setembro. Os processos
devem entrar na pauta de julgamentos na próxima semana e cada um deles pode levar até quatro anos de suspensão.

Os dois colorados testaram positivo para hidroclorotiazida e clorotiazida, sendo que Nilton teve resultado adverso em dois exames em um período de duas semanas. As substâncias apontadas não apresentam ganho de rendimento, mas são listadas como diuréticos e agentes mascarantes pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês).

Conforme manda o Código Brasileiro de Justiça Desportiva, os dois estão suspensos provisoriamente por 30 dias, enquanto aguardam julgamento. Pelo que indica a denúncia da procuradoria, na defesa prévia os atletas alegaram que ingeriram as substâncias proibidas em suplementos alimentares, o que não minimiza o doping.

"A utilização de um qualquer suplemento que contenha substância proibida, da mesma natureza da encontrada nos fluidos do atleta, configura doping intencional, trapaça, gera riscos para a saúde do atleta permitindo a aplicação da pena do tipo", escreveu a denúncia. A procuradoria pede a aplicação das penas previstas no artigo 19 da Norma da Fifa, que prevê a suspensão por até quatro anos.

Correio do Povo