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Verão

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Inter projeta chegar a 150 mil sócios antes do prazo, mesmo com reajuste das mensalidades

Para bancar contratações e atingir meta orçamentária, clube precisa finalizar o ano com R$ 106 milhões em receitas com quadro social

Objetivo dos dirigentes colorados é chegar a 150 mil associados em junho | Foto: Ricardo Duarte / Inter / CP

O Inter anunciou nesta semana que alcançou a marca de 140 mil associados, escalando mais um recorde em sua própria história. Entretanto, há espaço e, principalmente, ambiente para crescer, segundo estimativa dos próprios dirigentes. Mais que isso: o aumento do quadro social é necessário para que o clube atinja a meta de arrecadação proposta no orçamento, aprovado pelo Conselho Deliberativo no final de 2023, e consiga arcar com o aumento de investimentos para a qualificação do time.

“O maior ‘patrocinador’ do Inter é o seu associado. São eles que são responsáveis por grande parte dos recursos que temos no planejamento para reforçar o time. Todos precisam ter isso bem claro”, afirma o vice-presidente de marketing, Nelson Berny Pires. Ele lembra que o quadro social deve ser o responsável, em 2024, por um quarto de toda a receita do clube.

Atualmente, os associados colorados deixam pouco mais de 8 milhões por mês nos cofres. Se essa média se mantiver até dezembro, o clube não cumprirá a meta orçamentária, que é de R$ 104 milhões − R$ 17 milhões a mais do que em 2023. Por isso, a meta é aumentar o número de associados, chegando a 150 mil, além de impor um reajuste das mensalidades, que deve ser votado pelo conselheiros em abril. A ideia é majorar em cerca de 5% os valores pagos atualmente, índice que é compatível com a inflação dos últimos meses.

“Começamos o ano com a expectativa de chegar a 150 mil associados no segundo semestre, mas acho que pode ser antes. Talvez em junho a gente já tenho alcançado essa meta”, continua Nelson Berny Pires.

FOCO NO BRASILEIRO

Um ponto importante do planejamento da temporada é a priorização do Campeonato Brasileiro. O objetivo é voltar a conquistar o título, quebrando um jejum que vem desde 1979. Para isso, o clube pretende aumentar o público médio do Beira-Rio dos atuais 25 mil torcedores (número de 2023) para pelo menos 35 mil por partida. “Vamos jogar 38 finais no Brasileirão, metade delas dentro do nosso estádio. Temos que lotar todos os jogos e criar uma sinergia com o time. Afinal, ganhar do Inter dentro do Beira-Rio cheio é muito difícil”, projeta o dirigente. Para que isso aconteça, também é fundamental aumentar o quadro social. “Tem espaço no Beira-Rio para mais gente”, finaliza.

Fabrício Falkowski