Na segunda-feira, o Conselho Deliberativo do Inter se reunirá para analisar a votar a proposta de orçamento para 2023, elaborada pelo conselho de gestão liderado pelo presidente Alessandro Barcellos. O clube planeja arrecadar R$ 491,3 milhões na próxima temporada. Ou seja, pretende ter um acréscimo nas receitas de cerca de R$ 28 milhões na comparação com o ano que está sendo finalizado. Se conseguir isso, pode fechar a próxima temporada com um pequeno superávit, da ordem de R$ 1,5 milhão.
É bom lembrar que os dirigentes também planejavam encerrar 2022 no verde. Entretanto, os gastos com o futebol, principalmente, extrapolaram largamente as projeções do início do ano, o que impôs uma revisão do orçamento. De acordo com a suplementação, já analisada e aprovada pelo Conselho Deliberativo, o clube chegará ao próximo 31 de dezembro com R$ 9,9 milhões de déficit.
Nem o valor recorde com a venda de jogadores, que chegou a R$ 165 milhões, principalmente com a negociação de Yuri Alberto ao Zenit, foi capaz de melhorar o resultado. Conforme o planejamento, o Inter pretende amealhar R$ 135 milhões com a venda de atletas em 2023. Outra é o acréscimo importante de receitas que deve ser, segundo o orçamento, com o quadro social, que saltaria dos atuais R$ 70,2 milhões em 2022 para R$ 87,2 milhões em 2023.
A atual diretoria já tentou aumentar mensalidade dos associados, mas não conseguiu convencer os conselheiros a fazê-lo. Por isso, os valores seguem congelados desde 2018. O próximo será o último ano da gestão Alessandro Barcellos, eleito no final de 2020.
Correio do Povo