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Verão

Especial

Inter sofre com a falta de gols e de atacantes

Medina admitiu que o rendimento ofensivo foi o calcanhar de aquiles da equipe no duelo com Brasil de Pelotas

| Foto: Mauro Schaefer

Não é preciso ser especialista para perceber que faltam gols e atacantes ao Inter. Apesar de estar invicto há três rodadas do Campeonato Gaúcho, o time colorado tem um rendimento ofensivo bastante abaixo do esperado, defeito que ficou evidente no empate com o Brasil, quarta-feira, no Beira-Rio.

O próprio Alexander Medina admitiu que o rendimento ofensivo foi o calcanhar de aquiles da equipe. De acordo com o técnico, a atuação diante do Brasil foi a melhor sob o seu comando. Porém, ele reconhece as dificuldades para marcar gols. “Em um balanço do jogo, esse foi o melhor dos sete que já tivemos. Na criação houve evolução, mas também tivemos problemas na finalização. Chegamos muito pelos lados e por dentro, mas não finalizamos bem. Conseguimos mover a bola, fomos intensos e ficamos no campo rival, mas faltou o arremate das jogadas”, disse Medina.

Contra o Brasil, o técnico manteve a sua formação preferencial, com apenas um atacante. Enquanto Wesley Moraes jogou, o time se portou bem e marcou o gol. Mas Medina optou por tirar o centroavante que veio do Aston Villa no intervalo, o que fez o rendimento da equipe cair. A justificativa para a troca foi o cartão amarelo recebido por Wesley no primeiro tempo.

David, que originalmente é um atacante que joga pelo lado esquerdo do ataque, entrou como centroavante. O rendimento não foi bom, mas não havia alternativa à disposição. Além dele, Medina só tinha Caio Vidal no banco de reservas, e ambos foram utilizados. Matheus Cadorini, que é o outro centroavante do grupo após a venda de Yuri Alberto para o Zenit, da Rússia, há duas semanas, não foi sequer relacionado para a partida, apesar de estar treinando normalmente no CT Parque Gigante.

Por isso, a busca por jogadores para o setor ofensivo é a prioridade dos dirigentes. A ideia é trazer mais um centroavante, repondo a saída de Yuri Alberto, e outro atacante de lado. “Estamos buscando no mercado situações de reposições para essa posição. Com a saída de Yuri, ficamos com poucos jogadores com essa característica. Estamos buscando para ter um leque maior de opções dentro do plantel”, confirma Medina.

O Inter tem negociações com Marrony, que passou por Vasco e Atlético Mineiro. Porém, o Midtylland, da Dinamarca, que é dono dos direitos federativos, ainda não aceitou liberá-lo.

Fabrício Falkowski