“Acabei de assistir um Re-Pa (clássico Remo e Paysandu) e tinha água, mas não grama. Não teve futebol. A equipe que quer trocar passes, que treina, planeja, constrói, chega no Mangueirão, com chuva, e o futebol acabou. É outro jogo. Precisaremos nos adaptar ao campo e as circunstâncias. Olho para o céu, cheio de nuvens, e torço para que não chova para que o Mangueirão dê condições de a gente colocar a bola no chão. Sem a bola no chão, o jogo favorece ao adversário”, declarou Odair.
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A ordem de todos no Beira-Rio é manter os pés no chão, respeitar o adversário, mas sem deixar espaços para sofrer com contratempos. O Remo atualmente ocupa a segunda colocação do grupo 2 do Paraense, com nove pontos, um atrás do São Raimundo. No geral, quatro clubes tem mais pontos que o adversário do Inter, o Paysandu, o Bragantino, do Pará, e o Independente.
Em 2017, terminou na 14ª colocação da Série B e parou na primeira fase da Copa do Brasil, sendo desclassificado pelo Brusque, de Santa Catarina. Mesmo com os resultados, Odair prega cautela máxima e evita falar sobre diferença de tradição entre os clubes.
“A diferença é só fora, dentro do campo, se tu não fizer a diferença prevalecer. Futebol é resolvido dentro de campo. Tudo que tem fora é necessário e faz diferença, mas se, dentro do campo, colocar em prática, você perde os jogos. E é desclassificado”, declarou o comandante.
O Colorado classifica com vitória. No caso de empate, a decisão será nas penalidades máximas. O jogo contra o Remo está marcado para quarta-feira, às 19h30min, no Mangueirão.
Correio do Povo e Rádio Guaíba