Já na pista atlética do Engenhão, antes da partida contra o Botafogo, no Engenhão, o presidente do Inter, Marcelo Medeiros, falou sobre um dos assuntos do momento no Colorado. A possível saída de Paolo Guerrero para o Boca Juniors, cuja especulação aumentou após notícias surgidas na Argentina. Medeiros garantiu relação "normal" com o peruano, mas admitiu que, no futebol, quando o jogador quer sair, é difícil manter o atleta. "Quando chegou recebeu nosso carinho, apoio e compreensão. Está bem ambientado, tem quase 20 gols na temporada. Ele costuma cumprir seus contratos", declarou.
Ao longo da semana, a imprensa argentina noticiou o interesse do clube de Buenos Aires, com os candidatos à presidência do Boca Juniors demonstrando a vontade de contar com Guerrero. Na avaliação de Medeiros, as especulações transformaram o atacante em "cabo eleitoral" no Boca Juniors. "Não está ao nosso alcance esse tipo de especulação", resumiu.
Contratação de peso esbarrou em "dificuldade financeira"
O presidente também falou sobre as dificuldades vividas pelo Inter especialmente no período após a Copa América, quando o aproveitamento do Colorado caiu drasticamente, até culminar com a derrota na Copa do Brasil e a demissão de Odair Hellmann. O presidente reconheceu a responsabilidade da presidência e da gestão e avaliou erros do futebol.
Segundo Medeiros, o possível reforço do Inter, que chegaria após o período de intertemporada em Atibaia, esbarrou em "dificuldades financeiras". A peça de reposição, para o setor ofensivo, "do meio para a frente", não desembarcou no Beira-Rio.
Medeiros se negou, no entanto, a revelar qual seria o jogador desejado na ocasião pelo departamento de futebol. Deixou em aberto, ainda, a possibilidade de voltar à carga pelo mesmo atleta visando reforço para a temporada de 2020. "Tivemos a nossa dificuldade. Vamos buscar algo a mais para o ano que vem, mas o Inter não vai fazer loucuras", reconheceu.