O Ministério Público do Peru abriu uma investigação para averiguar novidades em relação ao doping de Paolo Guerrero. A decisão se deu após declarações de funcionários do hotel Swissotel, que revelaram ter sofrido pressão do estabelecimento para esconderem erro que teria prejudicado o centroavante, agora no Inter.
“Vamos abrir investigação por 30 dias para ouvir os trabalhadores a respeito das declarações feitas a um programa de televisão e também os representantes do hotel”, disse o promotor peruano José Chipana Llanos.
Dois ex-funcionários do Swissotel, Luis Escate e Anthony Obando, disseram em um programa de televisão do Peru nesse domingo que Guerrero foi "contaminado acidentalmente" ao consumir um chá de limão porque o hotel não cumpriu os protocolos de limpeza da louça. Em razão do caso, o advogado de Guerrero, Fernando Silva, disse que vai abrir um processo civil por danos e prejuízos contra o hotel.
Pelo caso de domingo, Guerrero sofreu uma suspensão de 14 meses pelo Tribunal de Arbitragem Desportivo (TAS). Ele até chegou a ser liberado para disputar a Copa do Mundo de 2018, mas depois teve de cumprir o restante da suspensão. O centroavante só voltou a jogar em abril desde ano, quando fez sua estreia com a camisa do Inter.
Correio do Povo