Não haverá novos reforços no Inter, já que a janela de registros está encerrada desde a semana passada. Isto quer dizer que Mano Menezes ou qualquer um que venha a substituir Alexander Cacique Medina terá que organizar uma equipe com os indicados ou aprovados pelo uruguaio, conforme as características de equipe que ele gostaria de implementar, mas não conseguiu por ter sido demitido antes. O Inter e todos os demais clubes brasileiros só poderão inscrever reforços entre 18 de julho e 15 de agosto.
Por outro lado, também é verdade que grande parte dos reforços sequer estreou. É o caso, por exemplo, do zagueiro Vitão e do meia Alan Patrick, que vieram do Shakhtar Donetsk. O primeiro estava no grupo que se preparou para a partida contra o Fortaleza, mas acabou sendo liberado da concentração para tratar de assuntos particulares.
O outro passou por uma cirurgia de hérnia inguinal e deve demorar pelo menos cinco ou seis semanas para ficar à disposição do novo treinador. Wanderson, que trabalha no CT Parque Gigante desde o início de março, está em fase final de recuperação de uma lesão muscular e deve ficar à disposição em duas semanas.
Segundo o auxiliar Cauan de Almeida, que comandou o Inter na vitória sobre o Fortaleza, domingo, o aproveitamento do atacante que veio do futebol russo deve começar de forma gradual, começando por alguns minutos em cada partida. Outros dois reforços que o novo técnico já deve contar, inclusive para a partida contra o Fluminense, são Edenilson e Taison. Machucados durante a partida contra o Guaireña, eles passaram por exames, que não constataram lesões mais graves. A tendência é que retomem os treinos hoje, quando o grupo se reapresenta para reiniciar os treinos.
D’Alessandro, cujo encerramento da carreira veio com uma vitória sobre o Fortaleza, é o principal desfalque do restante da temporada. Seu contrato vai até o fim de abril, mas ele não jogará mais.
Fabrício Falkowski