Mas o que ganha e o que perde o Inter com D’Ale em campo? Por ser volante de origem, Patrick possui maior capacidade de marcação. Também tem mais “intensidade”, com facilidade para deslocar-se de área a área. O argentino, apesar de ser mais frágil fisicamente, tem inegavelmente tem mais qualidade técnica. Ou seja, não acompanha os adversários como Patrick, mas pode ser decisivo em um lance ofensivo.
Em uma partida cujo adversário tende a defender-se mais, como a que promete ser essa contra o Vitória, D’Alessandro poderia ser mais útil. Ele ficaria no meio, à frente de Dourado e Edenilson, com Nico em uma ponta, Pottker em outra e, no comando do ataque, Damião. “D’Alessandro é um grande jogador e sempre pode ajudar. Vamos esperar a decisão do técnico”, esquivou-se Dourado.
Porém, há outras alternativas. Nada foi oficialmente confirmada por Odair, mas ele poderia escalar Uendel no meio, em função que ele já executou, ou colocar mais um atacante, como Rossi. Tudo indica que o mistério só acabará no domingo.
Fabrício Falkowski