Paulo Roberto Falcão deixa o comando técnico do Internacional -> https://t.co/2Z3atSIeLI — S. C. Internacional (@SCInternacional) 8 de agosto de 2016
A terceira passagem do treinador no clube, onde se tornou ídolo da torcida na década de 70 atuando no meio de campo, durou 27 dias e cinco jogos, com dois empates e três derrotas. O treinador estreou com três dias de trabalho perdendo para o Palmeiras, no Beira-Rio, por 1 a 0. Na sequência, empatou com a Ponte Preta, em 2 a 2, e voltou a perder em casa para o Corinthians, por 1 a 0.
No quarto jogo, foi atropelado pelo Cruzeiro, que estava na zona de rebaixamento, por 4 a 2, no Independência. No último domingo, a equipe voltou a apresentar os problemas que levaram a demissão de Argel Fucks, empatou no Beira-Rio com o Fluminense, em 2 a 2, e o “Bola Bola” não resistiu a pressão de parte dos conselheiros, torcida e imprensa.
O curioso é que Falcão revelou na entrevista de domingo que havia assinado o contrato com o Inter na última semana. No dia seguinte, foi confirmada a demissão.
Falcão foi apresentado no dia 13 de julho com dezenas de torcedores do estádio Beira-Rio para comemorar o retorno do ídolo a casamata. Na oportunidade, o treinador revelou que não considerava a passagem a derradeira, após duas com um campeonato gaúcho conquistado e muitas críticas.
“Acho a palavra derradeira muito forte. Nada é derradeiro ou definitivo, apenas a morte. Vejo essa com mais uma oportunidade. Em 1993, o Inter vivia uma grande crise financeira e fiquei três meses até ir para a seleção do Japão devido ao trabalho que estava fazendo aqui. Depois, teve a segunda. Agora é a terceira. É difícil fazer comparações. O que quero é viver o momento, de volta ao Internacional e que me gratifica, pois é um reconhecimento. É a possibilidade de responder a esse reconhecimento na mesma proporção”, declarou Falcão.
Correio do Povo