“Todo mundo esperava outro resultado. Futebol é muito difícil. Os times são muito parelhos. A expectativa cresceu após o jogo de quarta-feira. O Inter começou muito bem. Jogou 15 minutos muito bem e poderia ter feito o segundo gol. Daí o jogo começou se acomodar e sofremos o gol de empate. Um erro grave coletivo, de novo em uma bola parada, e sentimos bastante. Tanto que até um jogador expulso tivemos”, citou. “Em casa não podíamos deixar passar essa oportunidade e, agora, vamos ter que buscar pontos fora”, declarou Roth.
Para o treinador, a expulsão de Eduardo Henrique, ainda no primeiro tempo, foi determinante para o Inter ter se complicado durante a partida. Porém, Roth evitou culpar apenas o volante e lembrou que o time não teve um rendimento dentro do que esperava.
A ordem agora é focar na partida contra o líder Palmeiras. “Voltamos a ter no segundo tempo e ainda corremos risco. Estamos lamentando o empate, mas poderia ser pior. Tivemos duas ou três situações com 10 homens no segundo tempo, mas o Santa Cruz teve uma muito clara e tivemos muita felicidade da bola não ter entrado. Foi ruim, mas podia ser pior”, enfatizou o técnico. “A ansiedade antes da partida era muito grande. Deu uma quebrada porque fizemos o gol, o que não deve ocorrer. Futebol é assim, tem castigos. Agora estamos aí sofrendo por essas circunstâncias de deixar escapar um resultado que nos deixaria uma certa comodidade na tabela, mas, infelizmente, não aconteceu.”
O domingo será de folga para o grupo de jogadores do Inter. A reapresentação ocorre na segunda-feira, às 9h. Na oportunidade, Celso Roth começará a montar o time para o segundo jogo da semifinal da Copa do Brasil, na quarta-feira, às 21h45min, contra o Atlético-MG, no estádio Independência. Na coletiva, o treinador deixou claro que mandará um time alternativo para tentar reverter os 2 a 1 do primeiro jogo.
Correio do Povo