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Sem discussão com clubes, Inter vê MP “fragilizada”

Alessandro Barcellos disse que impactos jurídicos e financeiros precisam ser avaliados com esforços conjuntos

Inter vê MP "fragilizada" sem discussão com os clubes | Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

Assim como avaliado pelo Grêmio, o Inter também considera a Medida Provisória 984/2020 uma decisão tomada de forma unilateral, sem o devido diálogo com os clubes e demais envolvidos no futebol brasileiro. Entre as mudanças promovidas pela MP, estão os contratos de trabalho dos atletas e o tema que mais provocou discussão, referente aos direitos de transmissão pertencentes exclusivamente ao mandante dos jogos, conforme a nova redação.

Em entrevista à Rádio Guaíba nesta sexta-feira, o vice de futebol Alessandro Barcellos explicou que o clube e o conselho de gestão ainda estão estudando a MP do ponto de vista legal. No entanto, adiantou que a medida precisa ser discutida com todos os clubes, algo que não ocorreu. Assim, a medida fica “fragilizada”, na avaliação do Inter. “Precisamos juntar esforços para ver os impactos jurídicos e financeiros, tanto em benefício quanto possíveis desequilíbrios com os contratos firmados. Não podemos ser rápidos na análise”, frisou.

Barcellos reconhece que, com as novas tecnologias existentes, que não estavam disponíveis na época das negociações anteriores, como o streaming, podem ser benéficas para os clubes, gerando novas possibilidades de receitas. No entanto, faz ressalvas: “Existem contratos firmados, e a MP chega em um momento que traz uma necessidade de análise jurídica. Especialmente no que diz respeito aos direitos de transmissão”, ponderou.

Imbróglio com a Turner

Atualmente, o Inter possui contratos de direito de transmissão de seus jogos com a norte-americana Turner, que está negociando o encerramento das operações no Brasil. O conglomerado alega quebra de cláusulas por parte do Inter e não pretende pagar os R$ 30 milhões que o clube argumenta ter direito pelo encerramento do contrato antes do prazo vigente. O caso deverá acabar na Justiça.

Correio do Povo / Rádio Guaíba