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Especial

TV peruana divulga áudios de supostos funcionários do hotel acertando depor a favor de Guerrero

Atacante foi flagrado no exame antidoping e ficou 14 meses afastado

Atacante colorado é o artilheiro do time na temporada | Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

O imbróglio envolvendo Paolo Guerrero e o hotel Swissotel, de Lima, onde a seleção peruana estava hospedada quando enfrentou a Argentina pelas Eliminatórias da Copa, está longe de ter um ponto final. No último domingo, o programa Día D, da Andina Televisión, ATV, do Peru, apresentou uma reportagem onde dois supostos ex-funcionários do hotel combinam uma versão para favorecer o atacante do Inter. Na conversa, ambos acertam que Guerrero teria sido contaminado por uma jarra de chá de coca durante a passagem da seleção peruana pelo hotel. 

Na gravação obtida pelo canal de Tv, Jordy Alemany, o ex-assistente de Alimentos e Bebidas do hotel, conversa com Anthony Obando Martins, ex-funcionário que revelou a versão sobre a contaminação no início do mês ao programa. Na gravação aparece ainda um dos ex-funcionários combinando de pedir uma alta quantia em dinheiro ao atacante.

Jordy Alemany: "Marico, tua declaração vale US$ 10 milhões. Quanto você pode pedir a Paolo Guerrero? US$ 200 mil e você vai dar um beijo na boca!", diz. Na sequência, ele fala: "Você ganha três mil soles (novo sol é a moeda peruana). Três mil soles são menos de mil euros. Com esta oportunidade, você ganha 200 mil euros, ou seja, teu faturamento de 10 anos. Dez anos trabalhando no Swissotel".

Procurado pelo canal de televisão peruano, o advogado do Swissotel, Enrique Ghersi, informou que irá incluir os áudios no processo do caso. No começo do mês, o Ministério Público do Peru abriu uma investigação para averiguar novidades em relação ao doping de Paolo Guerrero. Dois ex-funcionários do Swissotel, Anthony Obando Martins e Luis Escate, disseram ao Dia D que Guerrero foi "contaminado acidentalmente" ao consumir um chá porque o hotel não cumpriu os protocolos de limpeza da louça.

O advogado de Guerrero, Fernando Silva, prometeu abrir um processo civil por danos e prejuízos contra o hotel. O centroavante do Inter sofreu uma suspensão de 14 meses pelo Tribunal de Arbitragem Desportivo (TAS) por doping. Ele até chegou a ser liberado para disputar a Copa do Mundo de 2018, mas depois teve de cumprir o restante da suspensão. O centroavante só voltou a jogar em abril desde ano, quando fez sua estreia com a camisa do Colorado.

Correio do Povo