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Especial

“Vamos tentar competir”, afirma Coudet sobre lideranças do Inter no Brasileirão e na Libertadores

Em entrevista à Rádio Guaíba e ao Correio do Povo, técnico Colorado falou sobre a rivalidade Gre-Nal, a situação financeira do clube e a qualidade do elenco

Eduardo Coudet falou sobre a rivalidade Gre-Nal, as dificuldades do Inter e projetou a sequência das competições | Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

* Com informações dos repórteres Cristiano Silva e Fabricio Falkowski

O técnico Eduardo Coudet superou o momento mais turbulento no Inter. Após iniciar o trabalho com algumas desconfianças, potencializadas pela falta de resultados em clássicos Gre-Nal, o argentino agora parece ter deixado as dificuldades. Lidera o grupo E da Libertadores, com classificação encaminhada após a vitória sobre o América de Cali por 4 a 3, e lidera o Brasileirão após 10 rodadas.

Em entrevista exclusiva aos repórteres Cristiano Silva, da Rádio Guaíba, e Fabricio Falkowski, do Correio do Povo, o treinador olorado falou sobre essa e outras questões. Citou a necessidade de competir sempre, e também falou sobre a rivalidade Gre-Nal. Citou as dificuldades financeiras, a pandemia de Covid-19 e a qualidade do elenco diante dos problemas. 

O técnico Eduardo Coudet disse entender as dificuldades financeiras do Inter. Falou que a pandemia impôs uma dificuldade “de nível mundial” não apenas ao clube, mas a todos. Destacou a necessidade de ter tranquilidade, mesmo com a liderança nas duas competições, algo que gera tranquilidade para trabalhar. “Vamos tentar competir, não podemos desviar o foco. É muito difícil”, frisou.

O treinador também falou sobre o confronto difícil contra o América de Cali. Como repete com frequência nas entrevistas pós jogo, frisou que há pontos a serem corrigidos. Mas que é preciso olhar pelo lado positivo, já que, apesar de ter sofrido três gols, marcou quatro e conseguiu vencer o joho. “Claro que não podemos tomar gols de contra-ataque, ganhando o jogo em casa. Fico com o melhor que é possível tirar, mas analisando sempre aquilo que se pode corrigir”, pontuou.

O técnico também citou uma eventual venda de Edenílson. O jogador teria proposta de clubes árabes. No entanto, Coudet frisou a importância do meia para o sistema de jogo da equipe, e disse não acreditar em uma transferência neste momento. “Seria muito complicado. É um jogador importantíssimo. Não creio que saia ele ou qualquer outro jogador neste momento, resumiu. 

Questionado sobre a rivalidade Gre-Nal, e as comparações vivenciadas por ele em Avellaneda, quando comandava o Racing, rival do Independiente, equiparou Porto Alegre com o que acontece em Rosario, na rivalidade entre Newells e Rosário Central. “São clássicos muito passionais, muito intensos. No Brasil, ainda há a vantagem de ter a torcida visitante, algo que não acontece na Argentina”, citou, relembrando a decisão recente na Argentina, que permite apenas a torcida local de comparecer às partidas do campeonato nacional.

Coudet também falou sobre as pressões externas, especialmente exercidas pela imprensa. Destacou não ver muita diferença entre o Brasil e a Argentina, e que “em todos os lugares é igual”, frisando que é preciso ganhar para estar tranquilo. “Há quem goste de como joga minha equipe, e há quem não goste. Isso é normal. É preciso respeitar todas as opiniões”, ponderou. 

Pela Libertadores, o Inter volta a campo na próxima quarta-feira, para o clássico Gre-Nal, que será disputado no Beira-Rio, às 21h30min, pela quarta rodada do Grupo E. Já pelo Brasileirão, o time de Eduardo Coudet enfrenta o Fortaleza, no sábado, às 19h, na Arena Castelão.

Correio do Povo / Rádio Guaíba