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Verão

Especial

Vitória sobre o River tem força para mudar ciclo no Inter

Colorado já tinha acumulado duas eliminações nas penalidades no primeiro semestre

| Foto: Ricardo Duarte / Inter / Divulgação / CP

Todos os colorados que estavam no Beira-Rio, incluindo torcedores, jogadores, dirigentes e até Eduardo Coudet, e também aqueles que assistiram à épica vitória do Inter sobre o River Plate pela televisão, ou mesmo aqueles que leram sobre o jogo nos jornais e nos sites ou assistiram aos melhores momentos, quase sem exceção, todos eles, acreditam que a partida tem um significado que transcende ela própria.

Para quase a totalidade dos colorados trata-se de uma vitória com força suficiente para mudar o rumo de uma temporada. Agora, o desafio é confirmar esse novo prognóstico no Campeonato Brasileiro e, principalmente, nas próximas fases da Libertadores.

O próximo adversário é o Bolívar, que despachou o Athletico Paranaense também na noite de terça-feira. “Estamos trabalhando muito bem, forte e respeitando os tempos lógicos desse crescimento. É uma nova ideia, uma maneira de pensar, uma maneira de treinar e isso sempre leva um tempo de adaptação. Ainda não faz três semanas que estamos aqui. Então, o maior mérito disso tudo é dos jogadores”, afirmou Coudet, após a vitória sobre o River no tempo normal, por 2 a 1, e nos pênaltis, por incríveis 9 a 8.

A classificação ainda quebrou alguns paradigmas, como a dificuldade do Inter nas decisões por pênaltis (só neste ano, foram duas, com derrotas para Caxias, no Gauchão, e para o América Mineiro, pela Copa do Brasil).

O Inter, ao parar o River, derrotou um dos candidato ao título jogando melhor e sendo prejudicado por um erro crasso da arbitragem, que sonegou um pênalti em Bustos ainda no primeiro tempo. “Temos que continuar trabalhando, repetir as coisas boas, melhorar outras. Sempre há erros, mas hoje encontro muitas virtudes que temos que manter”, disse Coudet. 

A confiança voltou ao Beira-Rio, mas o caminho segue. Vários jogadores, além do próprio técnico, ressaltaram os próximos compromissos e a necessidade de também melhorar a campanha no Brasileiro.

Além disso, o Bolívar, pela altitude de La Paz e por suas próprias qualidades, é considerado com respeito. “Precisamos ter os pés no chão. O Athletico Paranaense esteve na final do ano passado (da Libertadores) e foi eliminado pelo Bolívar agora. Em Libertadores, qualquer time é perigoso. Não adianta achar que é mais fraco ou mais forte. Temos que chegar e jogar”, finaliza Renê.

Fabrício Falkowski