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Juiz decide manter Ronaldinho e Assis presos no Paraguai

Irmãos seguem detidos preventivamente em investigação sobre suposto uso de documentos falsos

Decisão da primeira instância confirmada por um tribunal da apelação sustenta que o ex-jogador e seu irmão têm de permanecer presos enquanto durar as investigações | Foto: Norberto Duarte / AFP / CP

O juiz Gustavo Amarilla decidiu nesta terça-feira ratificar a prisão preventiva de Ronaldinho e seu irmão Roberto de Assis Moreira. A informação foi divulgada no jornal ABC Color logo depois da audiência realizada na presença da defesa do ex-craque e do empresário e dos promotores do Ministério Público.

"Reconheço que o caso de uso de documento público poderia ter uma medida menos grave, mas não queremos comprometer a investigação com uma fuga ou obstrução. Existem inúmeras diligências que ainda precisam ser realizadas com a presença de Ronaldo e Roberto de Assis Moreira", disse Amarilla. 

Amarilla ainda insistiu no argumento de que a decisão foi tomada para garantir a melhor investigação possível. "Isso é um dos meus fundamentos. A necessidade de que ambos estejam presentes e, a partir disso, seja possível a continuidade da apuração do caso", acrescentou. 

Juiz Gustavo Amarilla decidiu por manter Ronaldinho e Assis presos / Foto: Norberto Duarte / AFP / CP 

O magistrado ainda comentou que os advogados responsáveis pela defesa de Ronaldinho e de Assis apresentaram como possibilidade de fiança um imóvel orçado em 800 mil dólares. Segundo o ABC Color, o local tem 11 hectares e está situado na região de Itá Enramada. Os defensores, porém, não teriam apresentado os documentos necessários sobre a casa que serviria como garantia. 

Na saída da audiência, o promotor Osmar Legal também se manifestou. "Foi descartado o pedido da defesa (pela prisão domiciliar) para que os dois continuem submetidos ao processo", resumiu o promotor Osmar Legal. 

Com a decisão de Amarilla, Ronaldinho e Assis seguem como suspeitos na investigação sobre uso de documentos falsos para ingressar em solo paraguaio. Os dois estão detidos desde a última sexta-feira na Agrupación Especializada. 

Dalia López 

Na outra ponta da investigação está a empresária Dalia López, que tem contra si uma ordem de prisão. Ela já é considerada foragida no Paraguai e ontem o seu advogado, Marcos Estigarribia, afirmou que ela irá se apresentar às autoridades assim que estiver melhor de saúde. 

Dalia López é investigada há pelo menos seis meses por suspeita de evasão fiscal através de empresas vinculadas a ela. A quantia apurada seria de 10 milhões de dólares. Ela é ex-esposa de um primo do deputado Freddy D'Ecclesiis e tem duas empresas em seu nome, mas, conforme o jornal Última Hora, haveria oito pessoas jurídicas supostamente ligadas ao esquema. 

O periódico ABC Color chama a atenção para o fato de que a Dalia López iniciou uma campanha forte para promover a fundação Fraternidade Angelical, cujo garoto propaganda foi Ronaldinho. A publicação relata, no entanto, que ONG não possui página oficial ou redes sociais. Além disso, a empresária é conhecida no Paraguai por fazer doações milionárias a clubes e a eventos sociais. Um dos últimos gestos foi a doação de um carro 0km para a vencedora do Miss Paraguai. 

Correio do Povo