Tudo o que o passo-fundense precisava era que três atletas abrissem mão de competir na França. Tudo o que ele conseguiu foram duas desistências. Por apenas uma vaga, o gaúcho ficou fora de Roland Garros e perdeu a chance de concretizar o sonho de encerrar a carreira em alto estilo no saibro parisiense.
"É uma pena. Eu estava com 99,9% de chances de entrar. Foi um ano atípico. Nas últimas temporadas, nunca aconteceu de fechar em um número tão baixo", lamentou Daniel. "Tem vários jogadores que estão machucados, mas, por não sei que motivos, optaram por esperar até o último momento. Infelizmente, eles não cancelaram na hora certa e terão de pagar multa", explicou o tenista, que já foi 56 no ranking.
O azar do gaúcho de 32 anos, porém, não para por aí. O plano B de Daniel era se despedir das quadras em algum Challenger na Colômbia, onde conquistou oito títulos durante a carreira. O torneio que seria realizado no segundo semestre deste ano, contudo, foi cancelado. Mesmo com ranking para disputar um bom número de competições, o gaúcho prefere parar para não prolongar um fim ainda mais dramático. "Não sei ainda para onde vou", diz Daniel, que não descarta trabalhar com o técnico Larri Passos.
Correio do Povo