O atleta em questão precisa estar entre os 20 melhores do ranking de sua modalidade no momento da publicação do plano esportivo. Ele também deve estar em plena atividade, vinculado a uma entidade de prática esportiva ou a alguma entidade nacional de administração. Caso preencha todos os requisitos, o atleta deverá ser indicado pela federação nacional responsável pela administração da modalidade que pratica.
Além disso, precisará apresentar uma declaração que comprove o recebimento, ou não, de patrocínios de pessoas jurídicas, públicas ou privadas e apontando os valores recebidos, além do período previsto de contrato. Se for aprovado nesta primeira triagem, o atleta preencherá um cadastro online e entregará uma série de documentos, incluindo o plano esportivo, no qual especificará itens como treinamentos, metas e competições a serem disputadas nos próximos 12 meses.
Em caso de nova aprovação, este atleta terá o nome publicado no Diário Oficial da União e assinará um termo, antes de começar a receber o pagamento, que será realizado em 12 parcelas. Após o fim deste vínculo, será necessário passar por todo o processo novamente se quiser manter o apoio. Criado em 2005, o Bolsa Atleta já distribuiu cerca de 58 mil bolsas para aproximadamente 23 mil atletas brasileiros, em investimento que já ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão.
Atualmente, 5.830 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas são apoiados. Na Olimpíada do Rio, em 2016, 82% dos brasileiros que defenderam as cores do País eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelo Brasil, 18 vieram de atletas apoiados pela programa. Nos Jogos Paralímpicos, 90,9% dos brasileiros eram auxiliados pelas bolsas e todas as 72 medalhas vieram destes atletas.
AE