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Especial

Morre aos 74 anos o empresário J. Hawilla

Delator do esquema de propinas na CBF era dono da Traffic, empresa que detinha direitos de transmissões da Conmebol

O empresário J. Hawilla morreu na manhã desta sexta-feira, aos 74 anos, em São Paulo. Internado desde segunda-feira no hospital Sírio Libanês, com problemas respiratórios, o advogado, jornalista e empresário deixa esposa, três filhos e seis netos.

Envolvido no caso de corrupção na Fifa, como um dos delatores do esquema de propinas na CBF e Conmebol, J. Hawilla retornou ao Brasil no início de fevereiro, depois de ter sido mantido em prisão domiciliar nos Estados Unidos desde abril de 2014.

Dono da Traffic, empresa de marketing esportivo que detinha os direitos de comercialização e transmissão de torneios da Conmebol (Copa América, Libertadores, Eliminatórias, entre outros) e da Copa do Brasil, Hawilla confessou ter feito parte de um grupo de empresários que pagava propinas a dirigentes de futebol e decidiu colaborar com as investigações da Justiça dos EUA.

Descendente de libaneses, Hawilla começou na carreira de jornalista na década de 60, como repórter esportivo. No início dos anos 80, virou empresário e comprou a Traffic, que fazia publicidade em pontos de ônibus de grandes cidades, tornando-a depois a maior agência de marketing esportivo do Brasil.

Fundador e dono da TV TEM, afiliada da Rede Globo no interior de São Paulo, Hawilla foi proprietário também da rede de jornais Bom Dia, e do Deportivo Brasil, clube de futebol de Porto Feliz, vendido posteriormente para um grupo chinês.

R7