"Não há a menor dúvida de que se vai jogar. Será no Monumental de Nuñez e com torcida, sem a menor dúvida", disse D'Onofrio após ser questionado sobre as declarações de Daniel Angelici. "Não tenho nenhuma comunicação sobre isso", acrescentou.
D'Onofrio ainda comentou a possibilidade de uma punição ao River. "O artigo que citam, como vi por aí, tem 25 possíveis sanções. Novamente, o River disse ao Boca que não queria vantagem. Vamos jogar e assim veremos qual dos dois é o campeão da Libertadores", resumiu.
O dirigente do River ainda fez uma reflexão sobre tudo que aconteceu desde sábado, quando um grupo de torcedores da equipe atirou pedras contra o ônibus que transportava a delegação do Boca Juniors. "A primeira reflexão é de uma pena enorme. Um River e Boca que o mundo está esperando e por causa de 15 pessoas temos que viver tudo isso. É uma pena que tenha ocorrido. Tenho um sensação de dor, como todos os torcedores de River e Boca. Era uma festa e 15 pessoas e um erro de segurança nos tirou isso", argumentou.
Ferimento grave em Pablo Pérez
Inicialmente marcado para o sábado, o segundo jogo da final da Libertadores foi adiado para este domingo após o ônibus do Boca ser atacado por torcedores do River na chegada ao Monumental de Núñez. Vários jogadores tiveram problemas. O mais grave foi o caso do volante Pablo Pérez, que sofreu ferimentos no olho esquerdo por conta dos estilhaços do vidro do coletivo.
A decisão da Conmebol de suspender a partida foi anunciada no começo da tarde deste domingo. O presidente da entidade, Alejandro Domínguez, marcou uma reunião com os mandatários dos dois clubes, Rodolfo D'Onofrio (River) e Daniel Angelici (Boca), na próxima terça-feira, às 11h (de Brasília), no Paraguai.
Correio do Povo