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Especial

Naomi Osaka decide por nacionalidade japonesa com Jogos de Tóquio na mira

Tenista abre mão da cidadania norte-americana para representar o Japão nas Olimpíadas

Ela é filha de pai haitiano e mãe japonesa | Foto: Noel Celis / AFP / CP

A estrela do tênis Naomi Osaka, que jogava com dupla nacionalidade, norte-americana e japonesa, escolheu o país asiático com os Jogos de Tóquio-2020 na mira, informou nesta quinta-feira a emissora pública NHK. Filha de mãe japonesa e pai haitiano, ela defende as cores do Japão no circuito mundial e declarou em entrevista que havia superado uma etapa administrativa para obter a cidadania japonesa definitiva antes de seu aniversário, em 16 de outubro. A lei japonesa estipula que um cidadão que tem mais de uma nacionalidade precisa escolher uma delas até os 22 anos.

"É um sentimento especial tentar ir aos jogos para representar o Japão", declarou a campeã de dois títulos de Grand Slam. "Definitivamente, será muito especial. Acho que não há outro lugar em que eu prefira disputar minha primeira Olimpíadas. Acho que será uma das coisas mais memoráveis que já me aconteceu", disse na matéria publicada em japonês no site da NHK. 

Ela acrescentou que quer buscar o ouro, embora também esteja preocupada, pois as expectativas serão altas. A sensação do tênis é um nome conhecido no Japão, onde todos os seus movimentos são seguidos febrilmente pela mídia local, principalmente quando ela está no país de nascimento de sua mãe. Atual número 3 do ranking WTA, ela tem contratos de patrocínio com diversas grandes marcas do país. Mas ela enfrenta controvérsias sobre sua dupla herança em uma nação racialmente homogênea, além de um exame minucioso suas habilidade em falar o idioma

Osaka, que vive nos Estados Unidos desde os três anos de idade, foi a primeira japonesa a ganhar um Grand Slam, no US Open de 2018, depois de vencer Serena Williams Em seguida, conquistou o Aberto da Austrália neste ano e se tornou a primeira tenista do país a assumir a liderança do ranking mundial.

Correio do Povo a AFP