person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Nomes do esporte falham nas eleições municipais pelo Brasil

De Gabiru a Diego Hypólito, maioria dos ex-atletas que tentaram vaga nas prefeituras e Câmaras de Sul a Norte ficaram de fora

Ex-nadador Luiz Lima foi o quinto mais votado e ficou fora do segundo turno na disputa pela prefeitura do Rio | Foto: Saulo Angelo / Futura Press / AE / CP

Em eleições passadas, muitas vezes um currículo de sucesso no esporte foi suficiente para um candidato ir bem nas urnas. Há dezenas de exemplos históricos, vários deles em atividade nos legislativos estaduais e federais, mas no último domingo, as eleições municipais não foram especialmente vitoriosas para a maioria dos ex-atletas na disputa.

Em Porto Alegre, o bicampeão mundial de judô em 2005 e 2007, João Derly, do Republicanos, conseguiu 2,94% dos votos válidos (19.004) para a prefeitura, na sétima posição. O ex-árbitro de futebol Márcio Chagas da Silva era o vice na chapa de Fernanda Melchionna (PSol), que foi a quinta colocada, com 4,34%, ou 27.994 votos. Os dois ficaram fora do segundo turno.

Entre candidatos a vereador que não entraram, havia nomes bem conhecidos do futebol, como “Uh Fabiano” (PSDB, 1.729 votos), “Maurício Campeão (PSL, 147 votos) e “China do Grêmio” (PSC, 223). O ex-treinador Cassiá Carpes (PP) se elegeu para a Câmara, mas ele já tinha uma carreira consolidada como político, com dois mandatos como vereador e dois como deputado estadual no currículo.

O ex-nadador Luiz Lima foi candidato a prefeito do Rio de Janeiro pelo PSL e acabou como o quinto mais votado, com a preferência de 180.336 eleitores. Em São Paulo, a medalhista olímpica Maurren Maggi, do salto em distância, concorreu pelo DEM a vereadora e recebeu 6.228 votos. O também medalhista Diego Hypolito, da ginástica, obteve 3.786 votos pelo PSB. Ambos ficaram como suplentes. Também na capital paulista, a ex-jogadora de basquete Kelly, bronze com a seleção na Olimpíada de Sydney, teve somente 464 votos pelo PTB. Prata no basquete em Atlanta, Marta de Souza ganhou apenas 96 votos em Santo André pelo Podemos.

Em Praia Grande (SP), o campeão olímpico de vôlei Rodrigão obteve 997 votos. A ex-jogadora de vôlei Tiffany fez 266 em Bauru. Em Petrópolis (RJ), a treinadora de ginástica olímpica Georgette Vidor amealhou 392 votos. Em Belo Horizonte, o ex-jogador de vôlei Serginho recebeu 1.829 votos. O ex-boxeador Popó era vice na chapa de Celsinho Cotrim (PROS), que teve apenas 0,1% dos votos para a prefeitura de Salvador.

No futebol, muitos ex-jogadores tentaram se tornar vereadores e não conseguiram: Adriano Gabiru e Paulo Rink (Curitiba), Ceará (Nova Lima-MG), Maizena (Fortaleza), Marcelinho Carioca, Dinei e Ademir da Guia (São Paulo), Narciso (Santos), Roberto Dinamite (Rio de Janeiro), Odvan (Campos-RJ), Kuki e Carlinhos Bala (Recife), Somália (Belo Horizonte), entre outros. Poucos conseguiram, como Paulo Almeida (Itarantim-BA), Renan Ceschin (São José dos Pinhais-PR) e Vinícius, o único ainda em atividade no futebol – ele tentará conciliar os compromissos na Câmera de Belém do Pará com as de goleiro do Remo.

Alguns cartolas do futebol se aventuraram nas urnas, estes com um pouco mais de sucesso. Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético Mineiro, foi reeleito prefeito de Belo Horizonte no primeiro turno. Já Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, teve apenas 2,48% na corrida para a prefeitura do Rio. Por outro lado, o também ex-presidente do Flamengo Marcos Braz se elegeu como o sexto vereador mais votado no Rio.

Chico Izidro e Amauri Knevitz Jr.