person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Comitê Olímpico do Brasil espera superar número recorde de medalhas em Tóquio

Os atletas brasileiros conquistaram 19 medalhas no total, sendo sete de ouro, na edição brasileira dos Jogos Olímpicos há cinco anos

O esporte é um extraordinário veículo para unir uma nação | Foto: Rafael Bello / COB / Divulgação / CP

A menos de dois meses para o início do Tóquio 2021, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) evitou nesta segunda-feira projetar um número específico de medalhas para a competição que vai de 23 de julho a 8 de agosto, na capital japonesa. O objetivo, segundo a entidade, é superar o recorde conquistado na Rio 2016.

Na edição brasileira dos Jogos Olímpicos, a delegação verde-amarela atingiu pela primeira vez a marca de 19 medalhas no total, sendo sete de ouro (outro recorde), seis de prata e seis de bronze.

Em videoconferência na qual apresentou a XP Investimentos como nova patrocinadora do COB e do Time Brasil até Paris 2024, o presidente Paulo Wanderley alertou para os complicadores impostos pela pandemia do novo coronavírus. Tóquio 2020 deveria ter acontecido no ano passado, mas foi adiado em um ano por conta da crise sanitária.

“Nesse momento, não dá para prever um número de medalhas ou as cores. Se a Olimpíada tivesse acontecido em um tempo regular, como a gente estava prevendo, em 2020, nós teríamos um parâmetro melhor”, disse Wanderley. “Seria temeroso darmos então um número preciso, mas digo que trabalho com a perspectiva de superar a Rio 2016 quer seja no número de medalhas, quer seja no número de medalhas de ouro, quer seja em número de modalidades que disputaram medalhas.”

Guilherme Benchimol, fundador e presidente da nova patrocinadora, também não cobrou o comitê olímpico nacional e complementou com a versão mercadológica de “transformar crise em oportunidade”. Para ele, o ano da pandemia é comparado à chuva que embaralha um grid de largada em uma corrida de Fórmula 1.

“Quando chove, embaralham-se as cartas todas e é possível ultrapassar mais de um piloto em uma corrida. Agora, a gente tem uma oportunidade inimaginável. Dá para fazer algo que, quem sabe, ninguém sonhou. É isso que temos que fazer os atletas acreditarem. É saber aproveitar essa oportunidade”, complementou Benchimol.

O COB não só concordou como incentivou o adiamento de Tóquio 2020 em um ano, ainda que isso pudesse ter sinalizado adiar também o melhor momento dos atletas. Nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, a delegação terminou com o recorde de 55 ouros e total de 171 medalhas. Foi a primeira vez desde São Paulo 1963, que o time terminou o evento em segundo lugar no quadro geral.

“Nós tivemos um Jogos Pan-Americanos, no qual superamos todas as expectativas, com um número recorde de medalhas; tivemos os campeonatos mundiais, de diversas modalidades, também com números superiores ao anterior do ciclo olímpico. O ano de 2019 foi melhor que 2015, véspera de 2016”, disse Wanderley, confiante em outro bom desempenho da delegação.

R7