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Verão

Especial

"Deu nervoso na última manobra, mas acabou tudo certo", comemora Martine Grael

Pai, Torben, destaca paixão da família pelo esporte e festa muito maior com conquista da filha<br />

Velejadoras conquistaram ouro para "salvar" histórico do esporte para o Brasil | Foto: William West / AFP / CP
A medalha de ouro na vela veio na última manobra, da última prova da modalidade no Rio de Janeiro. O esporte com mais tradição de trazer pódios ao Brasil por pouco não passou batido, não fosse pelo desempenho e ousadia de Martine Grael e Kahena Kunze. "Deu até um nervoso na última manobra, achei que fosse errar alguma coisa, mas acabou que deu tudo certo", celebrou Martine após a vitória.

A dupla tinha grandes chances de ficar com a prata, mas foi para cima com uma tática diferente das rivais e buscou o ouro. "No segundo contravento, a gente foi para a esquerda com pressão, sabia que a gente ia voltar com pressão, e eu fiquei muito feliz já voltando perto das neozelandesas. Quando a gente conseguiu cruzar na frente falei "é essa a oportunidade", detalhou a velejadora.

O pai e também medalhista olímpico, Torben Grael, acompanhou emocionado a prova final que fez juz à “tradição familiar”. Torben é dono de cinco medalhas em Olimpíadas, incluindo duas de ouro na classe Star (Atlanta-1996 e Atenas-2004), enquanto o tio Lars tem dois bronzes no currículo (Seul-1988 e Atlanta-1996).

Para o paizão, contudo, esse ouro já é o mais importante da casa. “A emoção com a medalha do filho é muito maior, não tem comparação”, garantiu. Ele afirmou que o sucesso vem principalmente da "paixão" pelo esporte. "A gente curte muito o esporte, quando você faz algo com o coração, você vai passando essa experiência para a próxima geração", avaliou. "As conquistas são deles. Acho que o fato da gente ter conseguido mostrou que é possível, mas o que a gente fez questão quando eles começaram a velejar é que eles curtissem o esporte, os amigos feitos no esporte, o resto é de cada um."

Correio do Povo