person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Diretora do COB pede demissão por declarações falsas sobre participação olímpica

Christiane Paquelet foi desmentida por atletas que de fato estiveram nos Jogos de Munique

A diretora cultural do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Christiane Paquelet, deixou o cargo nesta quinta-feira por conta da polêmica envolvendo seu depoimento no livro "Atletas Olímpicos Brasileiros". A ex-dirigente havia declarado, inclusive apresentando detalhes, que havia participado dos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. A informação, contudo, era falsa.

O depoimento de Christiane havia sido dado à equipe da pesquisadora Katia Rubio, da Escola de Educação Física e Esporte da USP, que lançou recentemente o livro. A obra conta a história de 1.796 pessoas que representaram o País nas edições da Olimpíada. Ela mostra por meio de verbetes biográficos como elas superaram as adversidades para realizar feitos extraordinários.

Quem alertou a pesquisadora sobre as declarações falsas de Christiane foram as integrantes que de fato estiveram na equipe brasileira dos Jogos de Munique. O livro já havia sido publicado e Katia acabou revelando a história, sem citar nomes, em seu blog. Nesta quinta-feira, o COB confirmou se tratar da agora ex-dirigente.

"Christiane Paquelet admite que não compareceu aos Jogos Olímpicos de Munique 1972, não sendo, portanto, atleta olímpica e, por esse motivo, já apresentou suas desculpas à professora Katia Rubio", informou o comitê, por meio de nota. O comunicado também informa o desligamento de Christiane. "Por iniciativa própria, ela deixou o cargo de Diretora Cultural, não tendo mais vínculo com o COB".

Além da polêmica com a ex-diretora do COB, Katia também quase se deparou com outro erro, quando um ex-atleta de boxe se fingiu passar por outro que esteve na Olimpíada de Atlanta, em 1996, nos Estados Unidos. "Ele contou de forma convincente a história, mas depois, na hora de assinar o contrato, colocou seu nome verdadeiro. Foi aí que percebemos que ele não era quem imaginávamos ser", comentou.

Ela pretende no futuro ter uma edição revisada, sem os erros cometidos por má fé de quem se apresentou como atleta e com os novos atletas que não estão no trabalho e que vão participar dos Jogos Olímpicos. "Essa é uma pesquisa sem fim. Gostaria ainda de fazer também sobre os atletas brasileiros que participaram das Paralimpíadas e com os que estiveram nos Jogos Olímpicos de Inverno", disse.

AE