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Espanha vai trazer 3 mil frascos de repelentes para o Rio-2016

Entidade acertou negociação com o laboratório para fornecer seu repelente mais forte para os atletas

Repelentes estarão à disposição dos atletas espanhóis durante o grande evento | Foto: Gerard Julien / AFP / CP
O Comitê Olímpico da Espanha revelou nesta segunda-feira que vai trazer 3 mil frascos de repelentes aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Eles estarão à disposição dos atletas espanhóis durante o grande evento, com o objetivo de evitar possível contágio pelo vírus zika.

Para tanto, a entidade acertou negociação com o laboratório Omega Pharma para fornecer seu maior forte repelente aos centenas de atletas espanhóis que virão à Olimpíada, em agosto. De acordo com médicos do comitê, a compra dos repelentes serve para "manter a delegação comprometida, porém não preocupada" com o vírus zika.

O comitê espanhol destacou, no entanto, que mulheres grávidas na delegação não devem vir ao Rio de Janeiro. E avisou que vai respeitar atletas que não queiram disputar os Jogos Olímpicos por temor ao vírus.

A preocupação com o vírus aumentou nas últimas semanas entre os atletas em razão de declarações do astro do basquete espanhol Pau Gasol. Depois de publicar forte artigo criticando os organizadores do Rio-2016 na imprensa espanhola, ele afirmou em entrevista coletiva que pensava seriamente em não comparecer aos Jogos por causa da zika, mas acabou sendo incluído na lista de pré-convocados da sua seleção.

"Não estar presente seria devastador para um esportista de alto nível que dedicou sua vida a esses minutos e inclusive a segundos de competição. Mas com a saúde não se joga, e não falo apenas da saúde dos atletas, mas também dos torcedores, das famílias que iriam apoiar os atletas, das famílias para as quais eles voltarão uma vez terminada a competição, dos futuros filhos e filha", escrevera o astro no artigo.

Ele cobrou dos organizadores medidas que assegurem a saúde dos atletas. "Esta Olimpíada, a primeira a ocorrer na América do Sul, pode ser realmente inesquecível. Mas corremos o risco de que seja pelos motivos equivocados. Temos de tomar decisões e medidas para que o sonho olímpico não se converta em um pesadelo sanitário", afirmara.

AE