person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Isinbayeva avalia recorrer a tribunal de Direitos Humanos por Rio 2016

Campeã do salto com vara afirma que suspensão da Rússia arruinou sonho de último título olímpico

Campeã do salto com vara afirma que suspensão da Rússia arruinou sonho de último título olímpico | Foto: Yuri Kabodnov / AFP / CP Memória
A atleta Yelena Isinbayeva, bicampeã olímpica, mostrou nesta quinta-feira sua intenção de ir a "um tribunal internacional de Direitos Humanos", depois de o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) confirmar a proibição dos competidores russos de atletismo participarem dos Jogos Olímpicos do Rio. Isinbayeva, que não tem acusações direcionadas de doping, viu que seu recurso - como dos outros 67 atletas russos - foi rejeitado nesta quinta pelo TAS, validando a decisão da Federação Internacional de Atletismo (IAAF) de impedi-los de participar da  Rio 2016.

"Há material para recorrer à decisão individual contra a sentença do TAS", declarou em um vídeo divulgado na VK, uma rede social russa. "Se (esse recurso) for rejeitado, irei mais longe, até um tribunal internacional de Direitos Humanos para demonstrar que não estava envolvida" no sistema de doping organizado da Rússia.

A "Czarina" do salto com vara pode comparecer diante do Tribunal federal suíço e do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, ao que provavelmente fez alusão com suas palavras. "É uma questão de princípios, e não está ligado em todo caso à participação nos Jogos do Rio, já que os prazos são muito curtos para isso", comentou a atleta.

A russa acrescentou que se o COI decidir excluir dos Jogos o conjunto de atletas russos, "não vejo nenhuma razão para continuar treinando", apontou a campeã e recordista olímpica em 2004 e 2008. "Muitos asseguram que parece que estou em tão boa forma que posso enfrentar um novo ciclo olímpico. Mas não, já tenho 34 anos, e escolheria minha família. A decisão do TAS arruinou minhas últimas esperanças de terminar minha carreira com um título olímpico", lamentou.

AFP