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Tecnicamente, o treinador disse que o gramado da Fonte Nova colaborou para o ganho de tempo do time, que conseguiu boa performance em campo. “O gramado ajuda muito, até porque a gente faz um jogo posicional, de apoio, no qual se você consegue tocar a bola de primeira, envolve as linhas do adversário com mais facilidade. Se você não consegue de primeira, tem que dar dois toques na bola e perde tempo. Tentamos uma linha de quatro e isso facilitou o nosso trabalho”, acrescentou.
Baiano, Micale disse ter sido incrível vencer na terra natal, onde gostaria de jogar todas as partidas, por causa da energia da torcida e da fama de “fonte dos gols” do estádio soteropolitano. “É indescritível o sentimento, porque volto à minha cidade, tenho ótimas recordações aqui. Daria para jogar todas as partidas do Brasil aqui, mas sabemos que não é só o baiano, o povo brasileiro é caloroso. Como sou baiano, estou na minha terra, os sentimentos afloram. Fui muito bem recepcionado, o povo me abraçou e abraçou a Seleção. Então, vou sair daqui muito feliz e gostaria de agradecer aos baianos, o que realmente nos impulsionou para essa vitória”, declarou, emocionado.
O técnico brasileiro chamou de “espetacular” o apoio aos jogadores e atribuiu também o sucesso à força da torcida, que incentivou o time durante toda o jogo. Por isso, Micale disse esperar a mesma receptividade na próxima partida da seleção, contra a Colômbia, na Arena Corinthians, em São Paulo, no próximo sábado. O Brasil segue na disputa pela medalha olímpica, líder do grupo A. A Dinamarca também segue na disputa, em segundo lugar no grupo, apesar da derrota.
Agência Brasil