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Verão

Especial

Olimpíada do Rio deve emitir 3,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono

Comitê Organizador busca reduzir poluição em ao menos 18% com parcerias e ações

Construção do Parque Olímpico é um dos diversos emissores de gases estufa | Foto: Alex Ferro/Rio 2016/Divulgação CP
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, deverão lançar cerca de 3,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. A informação está no Relatório de Carbono dos Jogos, divulgado nesta quinta-feira pelo Comitê Organizador do evento. A estimativa considera todas as emissões de operações, construção das instalações, viagens, infraestrutura da cidade e dos espectadores, sem nenhum tipo de medida de combate ao impacto do carbono.

A meta do comitê, entretanto, é reduzir esse número em pelo menos 18%. A gerente-geral de Sustentabilidade, Acessibilidade e Legado do Rio 2016, Tania Braga, explicou que medidas para minimizar as emissões de gases de efeito estufa já começaram. “O que já está acontecendo é um estímulo que estamos dando para a economia de baixo carbono. As empresas fornecedoras, que estão fechando contrato com a gente, participando das concorrências, estão mudando seus processos de produção, procurando outros tipos de matéria-prima e de material. Já estamos vendo resultados concretos na nossa cadeia de produção”, garantiu.

Todos os objetos de movelaria, por exemplo, serão feitos com madeira certificada, que não veio do desmatamento, e que por isso tem emissão de carbono bem menor. Também serão priorizados os produtos com plástico reciclável.

Tania explicou que as maiores emissões de carbono ocorrem nas instalações das estruturas temporárias nos locais dos jogos. “É uma grande quantidade de tendas, contêineres, barreiras, elementos visuais. Então, a primeira medida mais importante é combater o desperdício”, comentou ela. Design inteligente e a substituição de combustíveis fósseis por combustíveis renováveis e alternativos são outras medidas incluídas na lista para reduzir a emissão de gases poluentes. Todos os carros flex, que correspondem a 80% da frota, deverão rodar apenas com etanol, garantiu a representante do comitê.

Além da redução, está prevista a compensação, por meio de mitigação tecnológica, de 2 milhões de toneladas, com o uso de tecnologia para alcançar maior eficiência energética e diminuir o desperdício de alimentos. Esse trabalho está sendo desenvolvido pela empresa Dow Chemical Company, parceira oficial dos Jogos Olímpicos até 2020.

O governo estadual será responsável pela compensação dos 1,6 milhão de toneladas de carbono restantes, por meio do plantio de árvores e desenvolvimento de programas de restauração do bioma Mata Atlântica, entre outras soluções de incentivo à economia de baixo carbono. O relatório completo pode ser acessado no link http://www.rio2016.com/jogo-aberto/documentos.

Agência Brasil