"Além da Rússia e da Bulgária (já excluídas dos Jogos no halterofilismo), vários outros países recorreram ao doping sistemático. O Cazaquistão, Belarus, Uzbequistão, Armênia, Moldávia, Romênia e Ucrânia também deveriam ser excluídos. Estes países estão roubando vagas nos Jogos, e talvez até mesmo medalhas", acusa Oliver Caruso.
Na mesma entrevista, ele também cita o Azerbaijão, um total de sete nações da antiga União Soviética, mais a Romênia, país que fez parte do bloco de Leste. "O sistema está doente", acusa Caruso: "Todo o sistema é corrupto. Há certamente alguém que cobre tudo isso. Eu sei como funciona, um treinador estrangeiro me explicou como funciona. Os atletas são avisados com antecedência quando um controle vai acontecer".
E ele acrescenta: "O Cazaquistão, 27 casos de doping desde 2012, deveria estar fora. Belarus, com 14 casos, trapaceou sistematicamente e deveria estar fora. Mas ao invés disso, o COI lhes dá o direito de participar tranquilamente".
O treinador alemão, que pede que o COI tome "medidas drásticas", expressa longamente na entrevista sua própria frustração e de seus atletas: "Eu tenho medo que minha equipe abandone a competição pela frustração".
AFP