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Especial

Policial que matou surfista em SC poderá trabalhar dentro da prisão

Luis Paulo Mota Brentano está preso, no 8º Batalhão da Polícia Militar, em Joinville

O policial militar Luis Paulo Mota Brentano, denunciado pela morte do surfista profissional Ricardo dos Santos, foi autorizado a trabalhar dentro da prisão onde está preso, no 8º Batalhão da Polícia Militar, em Joinville, em Santa Catarina. A decisão, tomada na segunda-feira, é da juíza de direito Carolina Ranzolin Nerbass Fretta da 1º Vara Criminal da Comarca de Palhoça.

A medida foi tomada após o 8º Batalhão da Polícia Militar observar que Brentano teria condições de trabalhar. Em seguida, a Promotoria de Justiça manifestou-se favorável ao pedido, com “rigor fiscal de que não haja contato com o mundo externo”, conforme descrito na decisão, mesmo que ele esteja preso provisoriamente.

No despacho, a juíza reforça que ele não poderá ter contato externo e ainda os responsáveis pelo preso deverão encaminhar relatórios mensais “pormenorizando as atividades exercidas” e o tempo de permanência”. Caso haja condenação, o tempo despendido para o trabalho pode ser utilizado para diminuição da pena, após uma análise da Vara de Execução Criminal.

Relembre o caso

O surfista profissional Ricardo dos Santos, conhecido pelo apelido Ricardinho, foi baleado no dia 19 de janeiro na praia da Guarda do Embaú, na grande Florianópolis. Ele morreu um dia após os tiros, em uma das quatro cirurgias das quais foi submetido. Ricardinho foi baleado após um bate-boca ao reclamar do barulho que um grupo fazia na praia. Ele levou três tiros na barriga.

Hygino Vasconcellos