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Especial

Procurador vê semelhança do caso de treinador brasileiro com médico dos EUA

Larry Nassar foi condenado à prisão perpétua por ter abusado de pelo menos 200 mulheres

Procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Gláucio Araújo de Oliveira não vê qualquer diferença entre o episódio de abuso na ginástica brasileira com o que ocorreu nos Estados Unidos, com o médico Larry Nassar. "Dá perfeitamente para comparar os casos. Não vejo distinção entre as duas condutas", disse, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

Nos Estados Unidos, Larry Nassar foi condenado à prisão perpétua por ter abusado de pelo menos 200 mulheres, a maioria adolescentes, durante os 20 anos em que trabalhou com medicina esportiva, seja com a seleção de ginástica norte-americana ou na Universidade do Estado de Michigan. O caso gerou repercussão mundial, derrubou dirigentes de entidades e promoveu mudanças de impacto no esporte.

No Brasil, as acusações pesam contra o técnico de ginástica artística Fernando de Carvalho Lopes. Segundo depoimentos de dezenas de atletas, ele teria cometido abusos sexuais durante vários anos em treinos, testes físicos e em viagens com diversos esportistas.

Para o procurador-chefe, o caso é emblemático e terá desdobramentos. "O impacto no esporte é relevante, uma vez que desperta o interesse da sociedade de um modo geral em exigir providências das autoridades competentes, bem como provoca a adoção de medidas preventivas por parte das entidades desportivas, como clubes e confederações, por exemplo", explicou Gláucio Araújo de Oliveira.

AE