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Ronaldinho está em choque, mas disposto a colaborar com autoridades paraguaias, diz advogado

Ex-craque e o irmão Assis ficarão à disposição da justiça do Paraguai até a situação ser esclarecida

Ronaldinho e Assis foram detidos no Paraguai por suspeita de uso de documentos falsos | Foto: Fiscalía Paraguay / Reprodução / CP

Após prestarem depoimento na sede da Promotoria contra o Crime Organizado, em Assunção, no Paraguai, Ronaldinho e o irmão Assis Moreira já contam com um advogado para representá-los no caso de suspeita de uso de documentos falsos. Em contato com o jornal ABC Color, Adolfo Marín declarou que o craque está em choque, mas disposto a colaborar com as autoridades locais. O objetivo inicial do representante será retirar ambos da detenção que foi imposta pela polícia paraguaia. 

O defensor afirmou que a polícia não tinha a necessidade de retirar os documentos de Ronaldinho e Assis, já que o ingresso de ambos no Paraguai poderia ser garantido apenas com as identificações brasileiras. "Não são peritos em documentos. Acreditaram que entregaram estes documentos com cortesia, de forma honorífica", argumentou Marín. 

Um dos integrantes da investigação do caso, o fiscal Federico Delfino sustentou que Ronaldinho e o irmão ficarão à disposição da justiça até que a situação seja esclarecida. O advogado colocou que o Ronaldinho não tinha total conhecimento das negociações envolvendo a sua ida ao Paraguai para a inauguração do cassino Il Palazzo. "Ele só colocou a 'cara'. Outros detalhes da negociação ele não conhece", explicou.  

Marín ainda detalhou os possíveis caminhos processuais para o caso de Ronaldinho e de Assis. "O Ministério Público pode tomar a decisão de acusar, pode retirar ou não a ordem de detenção. Se isso não ocorrer, eles podem ser apresentados a um juiz, que vai tomar a decisão", completou. 

Correio do Povo