person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Scheidt estreia com 11º lugar em regata da classe laser na Olimpíada de Tóquio

Atleta de 48 anos somou 11 pontos perdidos, ao terminar a disputa dois minutos depois do líder da prova.

| Foto: Peter Parks / AFP / CP

Lenda do esporte brasileiro, o velejador Robert Scheidt estreou em sua sétima Olimpíada com um 11º lugar na regata que abriu a classe Laser, neste domingo. O atleta de 48 anos somou 11 pontos perdidos, ao terminar a disputa dois minutos depois do líder da prova. 

O vencedor da primeira regata foi o francês Jean-Baptiste Bernaz, com um ponto perdido. Ele foi seguido pelo finlandês Kaarle Tapper e pelo norueguês Hermann Tomasgaard, com dois e três pontos perdidos, respectivamente. Ao longo da disputa, o velejador brasileiro chegou a figurar no sexto posto, mas perdeu seguidas posições na reta final. 

A segunda regata na Baía de Enoshima será disputada ainda neste domingo. Depois, os velejadores terão mais oito regatas e a chamada "medal race" até o fim da competição, marcada para 1º de agosto. 

Ao entrar nesta Olimpíada, Scheidt bateu o recorde de participações olímpicas, com sete edições dos Jogos na bagagem, empatando com Formiga, do futebol, Rodrigo Pessoa, do hipismo, e Jaqueline Mourão, do ciclismo - ela disputou duas edições dos Jogos de Inverno. 

Scheidt está envolvido com o movimento olímpico há 25 anos. Na estreia, em 1996, nos Jogos de Atlanta, ganhou a medalha de ouro, feito repetido oito anos depois, em Atenas-2004. Na Laser ainda tem uma prata (Sydney-2000), além de mais uma prata e um bronze na classe Star (Pequim-2008 e Londres-2012). No Rio de Janeiro, em 2016, ganhou a regata da medalha, mas terminou a competição na quarta colocação.

Outros resultados  

A velejadora Patrícia Freitas estreou com o 13º lugar na classe RS:X dos Jogos Olímpicos de Tóquio, neste domingo. A experiente atleta anotou 13 pontos perdidos na primeira regata. 

A classe começa com a liderança da francesa Charline Picon, com apenas um ponto perdido. Na sequência, vêm a chinesa Yunxiu Lu, com dois pontos, e a israelense Katy Spychakov, com três. A disputa da RS:X será finalizada somente no dia 31. Até lá serão disputadas mais 11 regatas e a chamada "medal race". 

Aos 31 anos, Patrícia Freitas não está entre as favoritas ao pódio. Mas tem experiência de sobra para aproveitar alguma oportunidade até a medal race. Ela disputa sua quarta Olimpíada. Sua melhor performance aconteceu no Rio-2016, com o oitavo lugar. Foi o melhor resultado de um brasileiro nesta classe. 

Além disso, Patrícia é tricampeã pan-americana, com ouros conquistados nos Jogos de Guadalajara-2011, Toronto-2015 e Lima-2019. Em 2017, foi campeã da Copa do Mundo. A velejadora tem dupla nacionalidade. Nascida em Washington, quando seu pai trabalhava nos Estados Unidos, ela também é americana. Mas sempre competiu pelo Brasil.

AE