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STF envia investigação contra dirigentes da CBF a Justiça do Rio

Ministro Celso de Melo manteve na Corte parte referente a deputado Marcus Vicente

Ministro Celso de Melo manteve no STF parte referente a deputado Marcus Vicente | Foto: Alex Ferreira / Camara dos Deputados / CP Memória
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira enviar à Justiça Federal do Rio de Janeiro uma investigação que tramita no Supremo para apurar crimes supostamente cometidos por dirigentes da CBF e outras pessoas ligadas à confederação, incluindo o presidente afastado Marco Polo Del Nero e os ex-presidentes Ricardo Teixeira e José Maria Marin. O ministro manteve no Supremo apenas a parte referente ao deputado federal Marcus Vicente (PP-ES), que é vice-presidente da entidade.

A investigação foi iniciada originalmente na Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro para apurar os supostos crimes de evasão de divisas, estelionato, falsidade ideológica e crimes contra o sistema financeiro nacional. Os indícios iniciais foram apontados no relatório alternativo da CPI do Futebol 2015, de autoria dos senadores Romário (Podemos-RJ) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e abrangeriam a CBF e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo do Brasil (COL).

Além de Marco Polo Del Nero e dos ex-presidentes José Maria Marin e Ricardo Teixeira, também são alvos o vice-presidente da CBF, Gustavo Dantas Feijó, o diretor jurídico Carlos Eugênio Lopes, o ex-dirigente Antônio Osório Ribeiro Lopes da Costa e os empresários José Hawilla e Kleber Fonseca de Souza Leite. A única parte que seguirá sendo investigada no Supremo é a que se refere ao deputado federal Marcos Vicente.

O pedido de envio à Justiça Federal do Rio de Janeiro partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR). Marco Polo Del Nero está atualmente afastado da presidência da CBF. A Fifa deve dar um parecer nos próximos dias, esclarecendo se ele poderá continuar ou não como presidente da confederação. Se ele não for banido, poderá voltar para o cargo e ficar até abril do ano que vem.

O presidente interino é o coronel Antonio Nunes, um dos vice-presidentes da instituição. Neste mês, o dirigente Rogério Cabloco, ligado a Marco Polo Del Nero, foi eleito presidente para assumir o próximo quadriênio, que começa em abril de 2019. A CBF não se pronunciou sobre a decisão e a assessoria de imprensa afirmou que era preciso procurar os advogados de cada investigado.

AE