O ex-dirigente havia sido preso no início de outubro do ano passado durante a Operação Unfair Play, um desdobramento da Lava Jato que investiga suposto esquema de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Carlos Arthur Nuzman ficou preso por duas semanas, mas ganhou liberdade após pedido de habeas corpus apresentado pela defesa.
Na semana passada, o MPF encaminhou parecer ao STJ defendendo o retorno de Nuzman à prisão. O órgão argumentou que o dirigente poderia destruir provas e prejudicar as investigações. Em julgamento nesta terça-feira, contudo, a 6ª Turma do STJ negou o novo pedido de prisão.
A defesa comemorou a decisão. “A decisão é justa e correta, no passo em que erigiu um muro de contenção ao apetite acusatório por arbitrária e descabida prisão preventiva”, afirmou, em nota oficial o advogado Nelio Machado. “A manutenção da liberdade foi assegurada, por unanimidade, pelos Ministros da Sexta Turma. A defesa agora espera que a denúncia seja rejeitada, diante da falta de justa causa para ação penal.”
AE