O ex-craque francês foi reconhecido culpado pela Fifa por "abuso de posição, conflito de interesse e gestão desleal" por conta de um pagamento de 1,8 milhões de euros que recebeu em 2011 de Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa, também suspenso por seis anos. Ambos alegam que o pagamento em questão é a remuneração de serviços prestados por Platini de 1998 a 2002, através de um "contrato oral".
O francês apresentou sua defesa diante do TAS, a mais alta jurisdição esportiva, no dia 29 de abril. "Existe um último recurso possível, diante do Tribunal Federal da Suíça, mas não será sobre o conteúdo do caso, mas apenas sobre questões de direito", explicou o secretário-geral do TAS, Mathieu Reeb.
Enquanto aguarda o veredito do TAS, a Uefa ainda não nomeou formalmente um presidente interino. Na última reunião do seu comitê executivo, no dia 3 de maio, em Budapeste, a confederação europeia anunciou que irá avaliar o caso Platini no dia 18 de maio. Por causa da suspensão, o francês não pôde concorrer à presidência da Fifa, abrindo o caminho para seu ex-braço direito, Gianni Infantino, vencer a eleição, em fevereiro.
AFP