Martino, que comandou o Barcelona até o fim da última temporada - uma experiência que chamou de "frustrante" -, havia sido recomendado pelo próprio Sabella, que renunciou ao cargo após o vice-campeonato na Copa do Mundo. Contudo, o anuncio do novo treinador foi adiado por alguns dias em função da morte de Julio Grondona, presidente da AFA desde 1979, que foi homenageado com um minuto de silêncio no início da coletiva de imprensa.
O primeiro grande desafio do novo técnico será comandar a equipe argentina num amistoso contra a Alemanha, no dia 3 de setembro em Dusseldorf. A partida será uma revanche da final da Copa do Mundo do Brasil, vencida por 1 a 0 pelos alemães, no Maracanã.
Ser técnico da seleção alviceleste "é um cargo cobiçado por todos" os treinadores argentinos, declarou Martino, discípulo de Marcelo 'Loco' Bielsa, de quem puxou os ideais táticos ofensivos. "A seleção de seu país é algo distinto, é muito difícil compará-la com uma instituição, porque não é só motivo de orgulho, mas também uma grande responsabilidade. Vai ser uma carga emocional muito pesada", explicou o ex-técnico do Paraguai (2006-2011).
Perguntado sobre o elenco, o novo técnico garantiu que "todos os jogadores têm as portas abertas", mas não quis adiantar se irá juntar outros nomes aos convocados de Sabella, entre eles os craques Lionel Messi e Javier Mascherano, comandados de Martino no Barça.
AFP